A abertura dos Jogos Olímpicos mostrou ao mundo a nossa diversidade, mas como diz o ditado: “Baiano não nasce, baiano estreia!”. E assim, foram os baianos que estiveram presentes nos Jogos Olímpicos.

Sempre irreverentes e com um sotaque inconfundível, os atletas baianos foram e mostraram sua garra pra conseguir elevar talentos brasileiros em outras modalidades esportivas que não o já consagrado futebol. Assim, Isaquias Queiroz, natural de Ubaitaba, deixou seu nome na história ao ser o único atleta a conquistar três medalhas em uma única Olimpíada. O atleta remou em busca do ouro por três vezes, ficando com a prata nos 1.000 metros de canoagem individual e 1.000 metros de duplas (junto com Erlon de Souza) e o bronze nos 200 metros individual.

isaquias-queiroz_reu2

Como se não fosse o bastante, a Bahia ainda ganhou duas medalhas de Ouro inéditas para o Brasil! Natural de Salvador, Rogério Micale comandou a Seleção Brasileira de futebol masculino e levou o time a uma conquista inédita: o tão sonhado Ouro. Outro soteropolitano também fez história: Robson Conceição conquistou a medalha de Ouro no boxe (categoria leve que aceita lutadores de até 60kg).

robson-conceicao-ouro-boxe

Recebido com festa, na Bahia, Robson – que começou a lutar aos 13 anos – realiza trabalhos sociais em Salvador e que envolve a juventude pobre. Diante disso, o Governador Rui Costa anunciou a criação de um Centro de Treinamento de Boxe e Lutas Olímpicas com 5 mil metros com início das obras já em 2017. Animado, o Governador ainda o convidou para implantar projetos de Boxe em todas as Bases Comunitárias de Segurança da Bahia. Robson aceitou o desafio por acreditar no esporte como meio de transformação social e criticou a redução da maioridade penal, sugerindo que “[...]Deveríamos, sim, investir mais em projetos sociais e fazer crianças e adolescentes praticarem esportes.”. Robson ainda fez uma comparação sobre o potencial baiano para o boxe: “A Bahia é a Cuba brasileira!”, pois daqui já despontaram pelo cenário nacional grandes nomes como o de Acelino “Popó” Freitas.

Uma chuva de amor e gratidão ao trabalho dos atletas de todo o mundo, apagou o fogo na Pira Olímpica, não sem antes fazer com que o público de diversos países sentisse a potência da voz da baiana Mariene de Castro que cantou e encantou ao interpretar “Pelo tempo que durar” (Marisa Monte/Adriana Calcanhoto). Outro momento belíssimo apresentado pela Bahia foi a apresentação do grupo cultural “As ganhadeiras de Itapuã” que mostrou muito samba de roda na festa.

MARIENE

A Olimpíada foi um evento inesquecível para quem trabalhou nas obras e não pode ir e para quem trabalhou no evento; para quem foi ver de perto e para quem viu pela televisão. Uma baía de Guanabara inteira de emoções inundou a Rio2016!!!

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.