Moara Crivelente, pesquisadora brasileira, foi impedida de entrar em Israel no último domingo (24). Segundo autoridades israelenses, pelos próximos 10 anos, ela estará proibida de entrar no país.

Moara, que faz doutorado na Universidade de Coimbra, em Portugal, chegou a Tel Aviv, capital de Israel, à meia noite de domingo, ficaria na cidade apenas de passagem, seu destino era a cidade de Ramallah, na Palestima, que está desocupada, onde iria iniciar uma pesquisa por 20 dias.

No entanto, a pesquisadora relatou à Agência Brasil que, no aeroporto, foi informada por agentes de segurança israelense que seria deportada.

"Logo no início, uma dupla do serviço de segurança me informou que eles já haviam decidido que eu seria deportada. Que eles sabiam que eu havia, em visitas anteriores à Palestina, participado de protestos contra a ocupação. Os soldados haviam tirado fotos dos protestos e haviam me identificado. Disseram que isso era muito, muito grave", conta Moara.A pesquisadora, que se mudou este ano para Portugal, integra o Centro Brasileiro de Solidariedade dos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), organização civil contrária à ocupação Palestina por Israel.

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