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O sistema Político Brasileiro, pelo seu papel influente nas grandes decisões nacionais, que fale melhor a ex-Presidente Dilma, simbologia viva do Impeachment, acusada  pelo segmento de irregularidades gestoras, não compartilhadas em suas origens ausentes do crivo Constitucional de autorização preliminar do Congresso Nacional, sofre com as penúrias pelos erros cometidos.

Existe uma cultura enraizada entre as correntes sociais neste país a décadas, de que o Sistema Previdenciário Brasileiro, é uma eterna fonte generosa de ataques dos meliantes e polpudas aposentadorias, recebendo status de instituição falida, com um rombo estimado em mais de cento e oitenta bilhões de reais previsíveis até 2017, improvável para resgate a curto e médio prazo, sob o patrocínio apenas de reformas.

Este pavoroso cenário, responsável por uma fatia considerável de pessoas inativas e desprezadas, pela conjuntura insociável deste país, que abandonou ideias de reformulações em seu corpo físico/jurídico normativo em tempo hábil e progressivo, no sentido de evitar o flagelo e as convulsões econômicas/financeiras, que detonaram a máquina previdenciária brasileira hoje em ebulição.

O processo seletivo de autoridades, com indicações políticas, para direções dos órgão da administração pública neste país, sempre será incongruente para os padrões cognitivos pulsantes e vibrantes, com os arcos de conexões recíprocas, da nova ordem econômica/financeira internacional.

A categoria, que do alto de sua expressividade eletiva de representação popular, não pode e não deve ser confundida, com a economia interna da nação, que envolve sentimentos pessoais íntimos dos seres humanos, escorados em classes sociais distintas, passivas de gerenciamentos com alto desempenho em conhecimentos de causa.

Neste universo de pluralidades, é prudente moderador e coerente, estudos profundos, infinitamente seletos, nos momentos de composição das pastas ministeriais, compatibilizando sabedoria, competência ehabilidades, sob pena de enormes transfigurações, em qualquer área do conjunto, com destaque para aqueles que como a Previdência Social, conduzem direitos adquiridos da sociedade brasileira.

Lamenta-se que, uma estrutura de elevado poder de arrecadação de recursos ao vivo, todos os meses, tenha este volume imensurável de receitas, totalmente imerso em má gestão, alcançando níveis de ineficiências duradouras, colocando-o em parâmetros de suplícios e desesperos, para as atuais e futuras gerações.

Esta enfermidade mórbida, que vem contaminando linhagens inteiras, de segurados que se desgastaram, envelheceram e com muitos que já foram a óbitos, os que sobraram constatam com incredulidades e pânicos, as imensas viabilidades de não contarem com a humilhação dos valores, até então cumpridos. Como diz o popular; “Ruim com ele pior sem ele”.

Neste exato momento, temos uma transição política complexa, duvidosa para muitos e precisa para a maioria, a considerar os resultados, porém, torturante para uma categoria padecente de proteção e segurança, além de incapaz para absorver sequer uma parcela deste antigo vexame.

Não sabemos o que virá, a grande certeza, fica por conta do tombo de mais de cento e oitenta bilhões de reais previstos até 2017. Esses números, sugerem receitas orçamentárias inerentes ao tamanho do buraco seco, maltratado durante dezenas de anos, o que estimulou o encharcamento descontrolado do déficit previdenciário deste território.

Aposentados, pensionistas, idosos ativos e inativos, temos uma dura e cruel missão ou aventura como queiram, a ser desafiada, nesta década de mergulho profundo na recessão e submissão doutrinária de massacres a essas categorias, que movidas até pela própria estrutura física/clínica de seus militantes, fragmentados pela pouca representatividade, são tratados com desleixos.

Recuar nunca, se entregar jamais, tudo que for produzido com foco na manutenção das conquistas e de novos horizontes, são elementos Constitucionais, do estado democrático de direito, portanto, passivo de reivindicações, afastadas de qualquer compromissos e livre de viabilidades de retornos futuros, levando-se em consideração decisões intempestivas agonizantes.

 

Dácio Monteiro

daciomonteiro@yahoo.com.br

Bacharel Pós Graduado Ciências Contábeis

Taperoá-Ba, 15 de Agosto 2016.

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