A Caixa Econômica Federal vai criar canais exclusivos para informar aos beneficiários sobre o saque

O calendário de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve ser anunciado pelo governo amanhã (14). Após a liberação do cronograma, o saque deve acontecer de acordo com o mês de aniversário do trabalhador.

A Caixa Econômica Federal vai criar canais exclusivos para informar aos beneficiários sobre o saque. A ideia é evitar uma corrida às agências. “A liberação das contas inativas do FGTS é também política social. Temos R$ 42 bilhões retidos nessa fonte”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O banco estuda ainda abrir as agências aos sábados para facilitar os saques e criar um site específico de orientação aos trabalhadores que tem depósitos a sacar.

Atualmente, é possível verificar os saldos de contas inativas do FGTS através do site da Caixa, SMS, nas agências do banco e pelo aplicativo do FGTS. Após receber denúncias sobre a divulgação de cronogramas falsos e canais não oficiais que são oferecidos aos beneficiários através de redes sociais, a Caixa alerta que todas as informações devem ser consultadas no site oficial do banco.

Vale lembrar que uma conta fica inativa quando deixa de receber depósitos da empresa devido à extinção ou rescisão do contrato de trabalho. O trabalhador deve estar afastado do emprego pelo menos desde o fim de 2015 para poder fazer o saque deste recurso.

Para quem não tem contas inativas, é possível usar o valor retido no Fundo para necessidades especiais urgentes, como desastres naturais, doenças graves e falecimento do trabalhador - nesse caso, o saque é feito pelos dependentes.

“Quem tem FGTS, a cada três anos a Caixa libera para utilizar na amortização de imóveis, o que é um negócio muito mais vantajoso, já que o Fundo de Garantia não rende praticamente nada”, afirma o educador financeiro Edval Landufo.

“A mesma coisa quem já deu entrada e já pode amortizar com um valor de três anos. O ideal é que amortize no valor principal”, acrescenta o especialista.

Fonte: Correio

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