De acordo com o governo, acredita-se que a chikungunya será o maior problema do país nesse verão. Quando questionado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, declarou nesta quinta-feira (10), que esse diagnóstico foi feito por especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), acreditando que o número de caso será ainda mais intenso esse ano.

A OMS já alertou que as formas de transmissão já não se dão somente pelo mosquito transmissor, a zika, por exemplo, tem também o risco grande de transmissão ligado a relações sexuais sem preservativo. Essa nova constatação aumenta as formas de contágio, mudando assim o foco de combate, já que o número de pessoas infectadas poderá ser ainda maior. O ministro ainda demonstrou grande preocupação por se tratar de doenças temporariamente incapacitantes, ou seja, difíceis de serem curadas, o que de acordo com ele pode gerar um impacto econômico muito forte.

No fim desse mês, o governo se articula para lançar uma campanha de prevenção contra as doenças ligadas ao mosquito transmissor (Aedes aegypti), que pela primeira vez terá um direcionamento para os risco de transmissão sexual das mesmas, com uma publicidade com tom muito mais forte e bem diferente das apresentadas nos anos anteriores.

Para além de mostrar as diversas formas de evitar e combater os criadouros dos mosquitos, a campanha buscará evidenciar os impactos que a picada dos mesmos pode trazer para toda família. Para além disso, o governo anunciará novos meios para o diagnóstico e tratamento da zika, dengue e chikungunya. As secretarias de saúde, municipais e estaduais, serão alertadas para ajustarem o atendimento dos pacientes, já que em alguns casos a doença poderá se tornar crônica, o que necessitará de tratamento a longo prazo e atenção especializada.

Alguns sintomas:

chikungunya

Febre alta.

dengue-chikungunya-zika-microcefalia-dengue

Dor de Cabeça.

zik-1

Manchas no corpo

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