Dácio Monteiro-Verbete

Estigmatizar desejos, é uma propulsão reativa da humanidade, passiva de controles, em razão das variações individuais naturais de cada pessoa, que no silêncio do psicológico, as manifestações dos impulsos, se confundem com o equilíbrio nas emoções, levando fatos e ocorrências a merecerem maior grau de avaliações e ponderações, no sentido de compatibilizar ideias e entendimentos pacifícas(os), rumo a soluções em conflitos.

Delicadíssimo momento, impõe também às autoridades, políticos e nação, profundas reflexões, para as ebulições exacerbadas, envolvendo uma das maiores nações do planeta terra, o Brasil, em processo de violentas colisões públicas, de ordem sociopolítica, econômica, financeira e social; convivendo com sinais videntes de traumas entre os poderes constituídos, com dificuldades para articular ações produtivas para sufocar as crises.

Caminhos assustadores de pugnas intensas e recorrentes, com agressões verbais e ausência do respeito eletivo mútuo, com rancores e ares raivosos descontrolados, sinais e imagens ao vivo, para o mundo avaliar comportamentos daqueles que representam uma sociedade em pânico, padecente de amparo refletido do parlamento, capazes de facilitar esperanças mesmo que por singelos fios.

Ambientes hostis, que transmitem sintomatologias de inflamações e agitações populares, com viabilidades de punições via impeachment da Presidente Dilma, reprovada por grande maioria da população, porém, na expectativa de arquivamento do processo, pois que, trata-se de jogo político legalmente sustentado em preceitos constitucionais, mesmo com as tropas em posições de iminentes combates inquietantes.

Irmãos brasileiros; presentes os ceticismos, conduzem-nos ao racional do apocalipse, pelas razões óbvias da constitucionalidade protegida na ação impetrada, no sentido de punir transgressões, fazem sentido; há restrições? Sim. Alguns dos nossos compatriotas, todos portadores de sanidade se arriscariam em admitir em algum momento, de contar com admissão de pilantra administrando as grandes questões nacionais?

Pois bem; devemos estar preparados para esta vertente apinhada de viabilidades. Porque? Aprovado o impeachment, a gestora atual sua Excia. Sra. Dilma Rousseff, inapelavelmente estará impedida por força do diploma legal, de permanecer no cargo, abrindo espaços para o Vice-Presidente Sr. Michel Temer, em conjunto com o Líder do Poder Legislativo Federal, imbatível, inoxidável e Intocável Exmo. Sr. Deputado Federal  Eduardo Consentino da Cunha.

A considerar países desenvolvidos, este figurão não mais estaria em lugar algum que não fosse a cadeia, respondendo pelos crimes cometidos e muito menos decidindo sobre assuntos de relevância nacional, como o específico comando da votação ao afastamento da Presidente da República. Pelo grosseiro comparativo, tem-se esfarrapado punindo maltrapilho. É o Brasil de agora, estarrecedor. Na Indonésia, a punição mínima para casos desta natureza é o fuzilamento.

A você nobre leitor, cabe o pedido de desculpas por extrapolar no racional literário, mais a revolta é tão grande, que mexe com o emocional de qualquer ser humano, neste momento espúrio imposto a nossa pátria, por lotes de congressistas pouco preocupados com os desafetos da população brasileira que votou neles.

Recomenda-se, equilíbrio, tolerância e paciência, pois estaremos à mercê, de uma das maiores violências já praticadas na vida republicana brasileira, é o mesmo que ter que degustar sapo mau passado, regado a charcos com rótulos de “Consentino da Cunha”, safra 15/16, duro e cruel mais real. Que esta indigesta excitação descontrolada seja contida de alguma maneira em tempo hábil.

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