Tirar sangue uma ou várias vezes por dia pode ser bastante incômodo e doloroso para pessoas que sofrem com o diabetes. Por esse motivo, vários cientistas vêm pesquisando e trabalhando em função de desenvolver métodos não invasivos, mas sempre houve um problema quanto à precisão desses resultados, além de queixas sobre irritação da pele. Uma empresa tem a esperança de resolver esses problemas com um sensor bioquímico que adere à pele como um curativo e manda leitura contínua da glicose do sangue para um dispositivo portátil sem fio.
Nos diabéticos, a insulina (hormônio responsável pela regulação da glicose) é produzida pouco, ou quase nada. Os níveis elevados de glicose no sangue podem levar o paciente a diversos problemas de saúde - glaucoma, lesões nervosas e doenças cardiovasculares são alguns desses problemas. Por isso, os diabéticos devem verificar os níveis de glicose no sangue várias vezes por dia, geralmente utilizando um dispositivo de punção para retirar sangue da ponta dos dedos.

Echo Therapeutics, com sede em Franklin, Massachusetts, está desenvolvendo um sistema de monitoramento contínuo da glicose transdermal, uma rede sem fio e livre de agulhas chamado Symphony tCGM para diabéticos (há cerca de 24 milhões nos Estados Unidos) e para uso em unidades hospitalares de cuidados intensivos.

Symphony tCGM tem três componentes básicos: a Prelude SkinPrep System, dispositivo aproximadamente do tamanho e forma de um barbeador elétrico, que raspa a superfície morta mais externa da pele (microdermoabrasão), deixando uma mancha do tamanho de uma moeda; um biossensor de glicose que é aplicado lá (em geral no peito ou parte superior das costas) e também um dispositivo sem fio que lê os níveis de glicose do biossensor.

 

Fonte: Scientific American Brasil

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