A Polícia Federal deflagrou a Operação Perfídia para combater os crimes de lavagem de dinheiro internacional, blindagem patrimonial e evasão de divisas. São cumpridos mandados na Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.

De acordo com a PF, a organização criminosa teria ramificações em pelo menos cinco países. A investigação começou após uma prisão em flagrante ocorrida na imigração do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, em agosto de 2016.

O grupo usava "laranjas" e falsificavam documentos públicos, como certidões de nascimento. Eles adquiriam imóveis de forma fraudulenta com o intuito de lavar o dinheiro. A PF apurou que em apenas uma operação houve a negociação de R$ 65 milhões.

Policiais federais também acharam documentos em um endereço ligado a um dos integrantes do grupo que apontam para uma empresa do tipo offshore controlada pela organização no exterior. Esta empresa teria movimentado mais de US$ 5 bilhões.

O esquema tem a participação de proprietários de postos de gasolina, agências de turismo, lotéricas, entre outros estabelecimentos. Advogados, contadores, serventuários de cartórios, empregados de concessionárias de serviços públicos e até de um servidor da Polícia Federal ajudavam o grupo.

O nome da operação - Perfídia - faz referência à traição e à deslealdade deles com o país.

Informações do portal A Tarde

 

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