Dácio Monteiro-Verbete

Profundamente lamentável, os últimos episódios das incontáveis crises que dominam o país neste instante de conotações históricas, porém, turbulentas, com sinais de novas inrrupções, ausência de liderança gestora capaz para sufocar agitações, já pulverizadas nos quatro cantos da nação, provocando tumulto na ordem institucional brasileira.

Nobre conceitos, ultrajados na essência dos fatos, sob orientações de próceres comprometidos com princípios da moralidade pública, refletindo para os órgãos de poderes coercitivos, em verdadeiras transgressões, passivas de apurações, a considerar gravidades dos eventos, causando impactos extremamente negativos, através de imagens circulando o mundo.

As incoerências e conturbações da administração pública federal, cheia de incompatibilidades com o rumo prudente e eficiente que primórdios gestores recomendam, fogem inteiramente do radar do equilíbrio e sensatez econômica, agora aliadas de vulnerabilidades imponderáveis nos mercados, com enormes dificuldades para localizar caminhos direcionados à recuperação em tempo hábil.

Neste cenário estéril, rotina de conduções desordenadas, ausência de articulações políticas de qualidade e completo abandono de sustentação que permita governabilidade, vacilos e patinações nos corredores do planalto fluem a todo instante, promovendo isolamento unilateral do fato ligado a recessão, imersos em convicções infecundas, tentam a custos reprovados pela comunidade, a manutenção no poder.

Racionalidades moderadas, revelam que, as instituições democráticas da república, são órgãos que compõem o estado de direito, portanto, merecedores do respeito e dever de cumprimento aos preceitos legais de regência, mesmo que os fatos se relacionem com autoridades, que perante os arcos da jurisprudência, são apenas agentes públicos, legalmente consagrados pelo voto popular, condicionados a obediência ao regime.

Sustentados neste vínculo, os poderes são construídos, que do alto das exigências, assumem posições enormes de independências e passam a gerir com imparcialidades, moderação e limites extremos conectados à soberania Constitucional, formando assim, o contexto administrativo da nação brasileira, destarte suas prerrogativas do direito de defesa, quando estes parâmetros são invadidos e violados.

Elementos jurídicos de amparo, seletividades das funções regimentais bem como autonomia estatutária de cada esfera de poder, remetem-nos à visão coerente perceptiva, de que os excessos cometidos, sacudiram o país inteiro, com evidências de vontades e desejos de renúncia, pronúncias de golpe, agitando situações cristalinas de aflições, em ebulições permanentes no território brasileiro.

Os protagonistas deste palco de atritos, nutriram o confronto inevitável dos poderes, gerando abalroamentos no sistema, transmitindo insegurança, dúvidas, incompatibilidades com a ordem pública, levando os brasileiros admitirem viabilidades para transe conflitante de convulsões sociais progressivas, capazes de satanizar o país.

Louve-se, o brilhante trabalho que vem sendo realizado pelo Juiz Moro, autêntico representante do segmento, que brilha a frente da operação lava jato. Decisão sábia, embora retardada, pouco tempo antes, as barbáries publicadas, teriam efeitos menos traumáticos nas medidas quanto no âmbito sociopolítico, de reflexões gritantes, se analisadas pelo foco da cidadania simples, comum e limitada do acusado nesta fase.

Como temos expressividades intelectuais na condução desta tormenta, espera a população, que culpados sejam responsabilizados, sob a égide dos diplomas legais, até porque não há exceções a quem quer que seja, desde que respeitado o foro privilegiado para julgamentos de autoridades em tribunais superiores.

A missão do judiciário, em continuar progressivamente as apurações punindo como vem os culpados, reflete que o país está evoluindo, mesmo que em momentos de choques, mais são situações desafiadoras, que servirão de exemplos extremamente positivos para as atuais e novas gerações, que aspiram um país mais digno e decente, para continuar vivenciado as potencialidades desta abençoada pátria ferida.

Dácio Monteiro

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