Dácio Monteiro-Verbete

A plenitude democrática ainda caminhando em passos pouco acima dos lentos, mais precisamente visíveis, se analisados pelas transformações que nos últimos anos estão ocorrendo, oferecem boas perspectivas para aspirações objetivas, durante o transcurso de sua ampla trajetória, de cumprimento das missões em seus fundamentos.

Causas;

Um processo eleitoral bem conduzido, sejam lá quais as facções, é um elemento original democrático. Assim sendo, cidadania e participação popular, são essenciais para a construção progressiva de suas origens, rumo a flexibilizar vertentes precípuas, que possam caracterizar “causas” concretas de relações diretas entre poder e povo, sintonia exigida nas posições dos diálogos.

Expõem-se, através dos conjuntos de valores sociais e políticos, meios de condução para implementar ideologias, sistematizadas e centradas nas evoluções tecnológicas de um planeta globalizado e possuído por mutações frequentes, tornando as janelas participativas o ponto de equilíbrio nas ações.

Democraticamente vivenciada, suas práticas vão impondo gradualmente a consolidação  coletiva de metas,  cronogramas e esforços voltados na  polarização/mobilização dos ordenamentos, como “causa” natural de edição sólida nas bases, buscando espaços para conclusões efetivas de pulverizações pujantes das correntes de sustentabilidades.

Portanto, o substantivo “causa”  encontra amparo didático e prático nos nomes, para determinar motivos e razões de interesses populares, desde que pleiteados obedecendo padrões pertinentes e justos, conectados aos raciocínios normais de democracias plenas, ajustadas com doutrinas de linhas de regências executoras de elos pacíficos e ordeiros.

 

Hipóteses;

Nos pleitos eleitorais, sempre renhidos, as expectativas de sucesso a priori, indicam viabilidades para os competidores, considerando, métodos, ações, estratégias de campanhas, simpatias dos pretensos candidatos desde que a rigor bem selecionados e as formas de atuações dos grupos, fatores de realce, para que eleitores definam escolhas e cravem  palpites.

O embate recente para prefeitos e vereadores, revelou formatos de probabilidades, algumas raras avaliadas sob volatilidades de tendências com modestos  realismos, porém, no campo das “hipóteses”, se medidas pelo ângulo das disputas corriqueiras com visões em vitória, aliada permanente dos candidatos, lutando sempre com empenhos por ela,  no conjunto, projetam esperanças.

Na “hipótese” dos finalistas melhores colocados durante as campanhas eleitorais, teremos o resultado contemplando aquele(a) que apresentou melhor índice de preferencia entre eleitores, independente de condições materiais/financeiras, escorados em níveis flexíveis de participações e acolhimento popular, começando a fluir com méritos nas comunidades.

Pela ordem natural dos fatos, relacionados à química, pedras não produzem labarêdas, apenas se aquecem; por esta linha de racionalidade, a “hipótese” não encontra lugar comum, contudo expostas ao sol transmitem temperaturas perceptíveis, que em conclusões remotas nas disputas, passam a revelar probabilidades de mais aquecimento, a depender da intensidade expositiva ao calor das preferencias.

 

Efeitos;

As definições oficiais dos pleitos eleitorais, trazidos ao texto como referencias e proclamados os resultados, dão as dimensões das variabilidades nos 03 (Três) elementos aqui selecionados, com margens leves para assertivas de maior impacto.

Contudo, as aspirações racionais de que os “efeitos” contribuam de alguma maneira, para que comemorações pacíficas e prudentes aconteçam, as cicatrizes da derrota não interfiram no cotidiano das pessoas, já demonstram maturidade política, até porque os dois pensamentos aqui arguidos, por sua natureza física, também completam os campos impulsivos dos enormes “efeitos” visionários das articulações preliminares/conclusivas.

*Publicado na edição impressa nº 602, do jornal Valença Agora.

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