Conselho Consultivo defende flexibilização das atividades na luta contra a Covid-19

Empresários, poder público e representantes da sociedade civil organizada concordam que a flexibilização contribuiu para diminuição das aglomerações

A sugestão de flexibilização das atividades econômicas orientada pelos membros do conselho que discute ações para barrar a disseminação da doença e a recuperação da economia, tem sido acatada pelo Comitê Municipal da Covid-19, devido aos seus resultados positivos. A ampliação do horário de funcionamento do comércio, por exemplo, tem contribuído para diminuição de aglomerações, e consequentemente para menos casos da Covid, afirmam em consenso.

O Conselho é formado pela Casa do Empresário, representada pela Associação Comercial de Valença – ACE, Câmara dos Dirigentes Lojistas de Valença – CDL e Sindicato Patronal do Comércio Varejista; pela Prefeitura de Valença, pelo Rotary Club; pela Universidade Estadual da Bahia – UNEB campus XV; OAB subseção Valença e Sindicato dos Trabalhadores do Comércio – SECVALENÇA.

Em reunião realizada nesta terça-feira (1º), os presentes ressaltaram a importância da manutenção e ampliação da flexibilização e necessidade de maior conscientização da população.

Eduardo Dantas, presidente da CDL (Foto: Valença Agora)

Eduardo Dantas, presidente da CDL considerou a reunião extremamente positiva. “Mais uma vez fica comprovado que o efeito flexibilização é um ponto positivo para evitar a contaminação, pois quando mais o funcionamento do comércio for ampliado, mais favorece no combate às aglomerações em qualquer dos segmentos. A prefeitura nos sinalizou positivamente que não existe qualquer intenção de fazer novas restrições, isso nos deixa contentes, motivados e alinhados para o melhor para Valença”, destacou Dantas.

Antonio Jorge, presidente da ACE (Foto: Valença Agora)

O presidente da ACE, Antônio Jorge reforçou que aliado à flexibilização é importante também a vigilância, fiscalização e atenção da sociedade. “É possível conviver com um problema que não vai deixar de acontecer, a Covid vai continuar entre nós, por isso temos que nos precaver com todos os protocolos que foram afirmados a respeito do problema para que a gente possa ultrapassar essa fase sem comprometimento maior. É necessário que a população colabore com os processos que são colocados pelo poder municipal através dos decretos, pelas entidades diversas da comunidade e evitar as aglomerações, praticando sempre os cuidados que todo mundo já tem conhecimento”, pontuou.

João Deolino, presidente do SINCOMVAL (Foto: Valença Agora)

“Depois da flexibilização diminuiu muito o número de infectados, por isso sempre batemos na tecla que o comércio não aglomera “, enfatizou João Deolino, presidente do SINCOMVAL.

Adeson Matos, presidente do SECVALENÇA (Foto: Valença Agora)

O representante dos trabalhadores do comércio de Valença e região, Adeson Matos afirmou que é responsabilidade das empresas, poder público e instituições da sociedade organizada continuar levando conscientização à população para que ela tenha mais cuidado.

Adolfo Sousa, subprocurador da Prefeitura de Valença (Foto: Valença Agora)

Representando a Prefeitura de Valença, o subprocurador Adolfo Souza alertou que a sociedade não pode descuidar das normas de prevenção da Covid. “O que nós temos visto é que há uma falsa sensação de que a pandemia não existe mais e isso tem se refletido no aumento de casos, então a prefeitura pede que todos continuem seguindo os protocolos de distanciamento social, de uso de máscara, de uso álcool gel porque nós temos um sistema de saúde que é limitado, tanto municipal quanto estadual e não temos como garantir vaga para todos. Ajudem o município a passar por essa fase e ajudem a economia, porque quanto menos casos, mais gente na rua, mais o comércio funciona, mais as indústrias produzem e a nossa economia pode se recuperar em breve”, aconselhou.

Miquéias Reale, diretor da Casa do Empresário (Foto: Valença Agora)

Diretor da Casa do Empresário, Miquéias Reale, da Reale Tech, comentou sobre os benefícios da flexibilização. “Durante a pandemia nós desenvolvemos a experiência que o lockdown não é suficiente para resolver a questão de disseminação e, as restrições de horário, principalmente no comércio só fazem aglomerar ainda mais, isso foi provado e hoje o que nós pleiteamos é que haja uma maior flexibilização  das atividades, com conscientização e respeito aos protocolos. Também defendemos que os encontros sociais em relação às confraternizações das empresas sejam liberados, porque isso movimenta a economia. Mas precisamos estar conscientes que a pandemia não acabou, a doença está aí e ela é perigosa, mas nós aprendemos a lidar com ela, as pessoas precisam ter cada vez mais consciência para que a gente diminua a proliferação da Covid”, considerou.

Também estiveram presentes na reunião o vice-presidente da ACE/CDL, Luiz Menezes e o vice-presidente do SINCOMVAL, Reinaldo Mercês.