A Federação das Associações Comerciais e Empresariais da Bahia – FACEB promoveu nesta quarta-feira (2), nos municípios de Wenceslau Guimarães e Piraí do Norte, a distribuição de cestas básicas do Projeto “Municípios: Prato Cheio para o Desenvolvimento”, uma realização da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON), que conta com o apoio da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), Sebrae e Fundação Hermann Hering. O projeto é operado pela Fundação Banco do Brasil e Confederação Nacional das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

Em Wenceslau Guimarães, 703 famílias foram beneficiadas com o projeto (Foto: Ricardo Gomes)

A doação das cestas beneficiou 703 famílias em Wenceslau Guimarães e 219 em Piraí do Norte, todas em situação de vulnerabilidade social. Wenceslau e Piraí fazem parte dos 233 municípios nordestinos com baixo IDHM, contemplados na segunda etapa do Projeto. A distribuição foi organizada pelas Prefeituras, através de suas secretarias de Promoção Social. Em Wenceslau Guimarães, o presidente da FACEB, Clóves Cedraz prestigiou a entrega na companhia do ex-deputado estadual, Humberto Cedraz; do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Valença e diretor do Jornal Valença Agora, Vidalto Oiticica; do secretário municipal de Assistência e Promoção Social, Marivaldo Sales e do chefe de gabinete da Prefeitura, Amarildo Pereira.

Comitiva FACEB foi recebida pela equipe da Prefeitura de Wenceslau Guimarães (Foto: Ricardo Gomes)

Entrega das cestas básicas em Piraí do Norte (Foto: Ricardo Gomes)

“Esse é um trabalho que a gente faz para diminuir a dificuldade pela qual passa a sociedade brasileira, principalmente as famílias mais carentes porque a gente sabe que a crise afetou a todos e aqui não seria diferente”, afirmou Clóves Cedraz, que também agradeceu o apoio do poder público local e todos os envolvidos no projeto.

Em entrevista ao JVA, o presidente da FACEB comentou os motivos pelos quais a entidade foi a escolhida para coordenar o projeto na Bahia. “Tem alguns ingredientes que fizeram com que a gente fosse escolhido, primeiro pela capilaridade, afinal de contas nós somos 2.380 Associações Comerciais no Brasil, e depois a credibilidade do sistema de associações comerciais”, pontuou.

Clóves Cedraz ressaltou que o projeto seria executado em 2020, mas por ser um ano eleitoral, a CACB decidiu prorrogar para 2021. “Pedimos prorrogação aos parceiros para evitar qualquer tipo de influência política no processo e convidamos também o Ministério Público para participar de algumas ações, a gente encaminha fotos para o MP para que ele tome conhecimento da forma como o projeto está sendo procedido, o que faz com que aumente mais ainda a credibilidade do nosso sistema, pela forma que agimos, eles nem exigem isso, mas nós fazemos”, enfatizou.

Clóves Cedraz, presidente da FACEB em entrega de cesta básicas em Wenceslau Guimarães (Foto: Ricardo Gomes)

Cedraz disse ainda que as cestas básicas são compradas no comércio do município contemplado pelo projeto para fortalecer a economia local. “Nós poderíamos comprar os produtos que estão sendo distribuídos nas cestas em todo o Estado, tudo em um só local, apenas em um grande atacadista, mas nós entendemos que esse não deve ser o caminho, nós queremos privilegiar a economia local e fortalecer os municípios, então além de levar a cesta básica aos beneficiados, a gente também faz com que o município venda mais, tenha perspectiva de geração de emprego e melhoria na renda do empresariado local”.

Equipe de Assistência e Promoção Social da Prefeitura de Wenceslau Guimarães (Foto: Ricardo Gomes)

O PROJETO

A crise trazida pelo novo Coronavírus no Brasil tem afetado especialmente as famílias mais vulneráveis do país. Os gestores municipais têm enfrentado o duplo desafio de manter a capacidade dos serviços de saúde e também o atendimento a uma demanda crescente da população mais carente de nosso país por auxílios sociais, tendo em vista que a principal medida de contenção para a doença – o isolamento social – provoca uma brusca freada na atividade econômica e impede que essa população carente consiga obter pelo menos uma renda mínima, passando a ser dependente dos programas públicos para sobreviver.

Diante desse contexto, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Associação dos Membros de Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) se unem para criar a iniciativa “Municípios: Prato Cheio para o Desenvolvimento” com o objetivo de mobilizar e coordenar financiadores para a mitigação dos efeitos do coronavírus, com ação direcionada à distribuição de itens essenciais, fortalecendo a cultura de solidariedade e da compra local, garantindo processo transparente.

O projeto tem como público-alvo os Municípios com menos de 50 mil habitantes e IDH baixo que se caracterizam como os mais vulneráveis do país e que tem maior dificuldade de acesso às políticas sociais. O projeto está sendo lançado em fases de acordo com uma ordem crescente de IDH e a quantidade de doações coletadas.

DOAÇÕES

Pessoas físicas podem fazer doações espontâneas. O projeto fortalece e incentiva a cultura de doações por meio do estímulo a compras do comércio local e facilita o acesso a doações com a distribuição do cartão Alelo.

Para doar, acesse AQUI

Fotos: Ricardo Gomes