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Com o advento da imprensa o uso da prensa chegou a Portugal pelos judeus tipógrafos via Veneza. A impressão de livros multiplicou os incunábulos. Romance, novela e também os almanaques, e assim fez surgir uma literatura de cordel que viria a popularizar o autor português, Gil Vicente.

Abraão Zacuto foi o autor do “Almanach Perpetuum”. Um dos primeiros livros publicados em Portugal.  Mas o primeiro livro impresso  na língua portuguesa  foi o Sacramental, em 1488. Seguido do Tratado de Confissom e tratavam unicamente sobre temas religiosos.

A partir de 1495, D. Manuel I, Rei de Portugal, expulsa os judeus. A seguir, manda imprimir uma nova legislação portuguesa. Seriam as leis vigentes de acordo com clero; “Ordenações Manuelinas”. Sabiamente, D. Manuel, conservou no reino alguns dos tipógrafos considerados os melhores da época. Dentre aqueles encontrava-se o intelectual Abraão Zacuto que mais tarde fugiria para Damasco, escapando à possível pena da Inquisição.

A normatização da língua portuguesa teve início em 1536, quando se publica a sua primeira gramática, por Fernão de Oliveira. A obra desse frade dominicano, que cumulava funções de diplomata, escritor e filólogo, e que também foi marinheiro e tratadista naval, seria de uso oficial e por isso mesmo gramática obrigatória, seguida por todos.

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Já no final do século dezesseis, no Renascimento, surgiu uma nova era chamada Idade do Ouro. Intelectuais abriram uma mentalidade mais avançada na Península Ibérica. Inclusive para o resto da Europa. Uma manobra inteligente, a fim de livrar-se da saga pejorativa, a do “Tempo das Trevas”, fez com que um grande número de palavras fosse importado do latim clássico e do grego arcaico. Medida necessária visando o aumento do léxico português. 

O Cancioneiro Geral, de Garcia Resende, foi um marco definidor entre o fim do português arcaico e início do português moderno. A seguir viria a segunda gramática da língua portuguesa que foi elaborada em 1540 por um distinto funcionário da coroa, João de Barros, antes tesoureiro da Casa da Índia. Sendo esta a primeira obra didática ilustrada do mundo. Como obra de cunho religioso possuía diversos diálogos de cunho moral, sendo aí inseridos os fundamentos básicos da Igreja Católica e a leitura dos Sacramentos e os Dez Mandamentos.

 

 

 

 

 

 

 

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