C com C - Sergio Herrera vinheta

Existem três entradas para a cidade de Valença, a via principal é a Av. ACM, ela representa a síntese do que é esta cidade, a saber: suja, poeirenta, mal iluminada, desorganizada e péssima sinalização de transito. Senão vejamos.

Visitante que chega se depara, primeiro, com o primeiro semáforo desligado (por sinal sem funcionamento a muito tempo); seguindo, em direção ao centro da cidade, a alguns metros do semáforo sem funcionamento, a mão direita, a recepção de alguns carros sendo corroída pelo tempo que levam estacionados (retirados alguns a pouco tempo), claro, prejudicando o transito de pedestres e o estacionamento de outros veículos.

Por outro lado, o que surpreende ao bom observador são os motivos de porque o asfalto da avenida não cobre até o meio fio da calçada? Será que foi erro de engenharia? Pior, espaço esburacado e acumulo de lixo e terra que quando carro estaciona vai levantando poeira e arrastando a terra sobre o asfalto. E quando chove? Ai, as poças da agua são o espaço de proliferação dos mosquitos da dengue, sem esquecer que a fricção dos pneus e o peso de carros e, muito mais dos caminhões, vai acabando com o asfalto e os sinais de transito do mesmo em menos tempo do esperado na sua durabilidade.

Continuando com o percurso, percebe-se que o comercio local se aproprio da calçada e vezes de parte da avenida não asfaltada, prolongando a sua atividade comercial ou de serviços, inclusive, dispondo os cartazes alusivos à sua empresa. Bom para o comercio ruim para pedestre, cadeirante (caso do seu Manuel morador do bairro Novo Horizonte) ou a mãe levando a criança de carrinho que precisa invadir a rua, como os outros dois, para se locomover colocando-se em risco em relação ao trânsito veicular.

Tudo isso entre o primeiro e o segundo semáforo direção centro. Uffa!!!, alegria, semáforo funcionando (até alguns dias quebrado), mas outra incompreensão até o terceiro semáforo, sempre à mão direita. Esse espaço deixado é estacionamento zona azul? É prolongação da calçada ou é espaço cativo do comércio? Espaço de ninguém e de todos, quem chegar primeiro toma posse permanente ou temporariamente do descobrimento.

Para conviver com essa introdução, a pergunta que não quer calar, o que está a acontecer com o Conselho da cidade? Cadê a função precípua do legislativo municipal? Que aconteceu com a política pública planejada do executivo municipal? Com certeza todos são ou ficaram caolhos, míopes frente aos princípios fundamentais para construir a qualidade de vida dos cidadãos valencianos e, por outro lado, deixa muito a desejar tentar conhecer o que é a cidade de Valença. O que o visitante ou turista leva de impressão da mesma quiçá não nos interesse o que eles pensam a respeito, mas, com certeza, os custos sociais e econômicos ficam comprometidos, caóticos, desordenados.

 

 

 

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