Hemocentros ampliam parcerias para facilitar o acesso à doação durante todo o mês; doadores têm benefícios exclusivos

"Doar sangue pode salvar vidas". Essa é a principal mensagem do junho vermelho, campanha global dedicada a promover a doação de sangue durante o sexto mês do ano, cujo objetivo central é conscientizar a população sobre a relevância contínua desse ato, especialmente para manter os estoques em níveis adequados.

A doação de sangue é necessária para garantir a saúde pública e não causa nenhum tipo de prejuízo ao doador. No caso de trabalhadores em regime CLT, quem doa ganha o dia de folga do trabalho.

Durante junho, campanhas em televisão, redes sociais, eventos e palestras são realizadas para estimular a doação. Hemocentros e bancos de sangue firmam parcerias com empresas, ONGs e instituições para ampliar o acesso e facilitar a participação da população.

Por que em junho?

A escolha de junho para a campanha está ligada a um fenômeno histórico: nesse período, os estoques de sangue caem devido ao inverno, que aumenta a incidência de doenças respiratórias como gripes e resfriados e reduz o número de doadores disponíveis.

Por esse motivo, as ações concentradas no mês são essenciais para garantir o abastecimento necessário para o atendimento de paciente que dependem das transfusões.

Uma única doação pode beneficiar até quatro pessoas, um gesto fundamental para o sistema de saúde.

Quem pode doar sangue?

Os critérios básicos para a doação incluem:

- Idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis);

- Peso mínimo de 50 kg;

- Boa saúde no momento da doação;

- Não ter tido hepatite após os 11 anos de idade;

- Apresentar documento oficial com foto.

Além desses requisitos, a triagem clínica avalia outras condições, como histórico de viagens a áreas de risco, uso de medicamentos e tatuagens recentes. Por isso, o diálogo com a equipe do hemocentro é fundamental para garantir a segurança do doador e do receptor.

Quando é necessário usar o sangue doado?

O sangue coletado é utilizado em diferentes contextos médicos, entre eles:

- Acidentes e traumas: vítimas de acidentes de trânsito, queimaduras graves e - outras emergências que causam perdas significativas de sangue;

- Procedimentos cirúrgicos: especialmente aqueles de maior complexidade que requerem transfusões;

- Tratamentos oncológicos: pacientes submetidos a quimioterapia e radioterapia precisam frequentemente de sangue e plaquetas;

- Doenças hematológicas: pessoas com condições como anemia falciforme e talassemia necessitam de transfusões regulares;

- Transplantes: tanto doadores quanto receptores podem demandar transfusões durante o processo.

Fonte: Exame | Foto: iStock/Thinkstock

 

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