carlos-magno

Fala-se muito, já há um coro. Novas eleições. A coisa está ruim. Não há como negar.

Novas eleições. Realizarem-se novas eleições objetivando o quê? Mudanças, óbvio. Mudar com quem? Com o material podre do congresso nacional não vai mudar nada.  Seria repetir Lampeduza: mudar tudo para que tudo permaneça como dantes.

Temer esboçou um lampejo de mudanças. Queria 10 ministérios. Teve de ceder. Teve de nomear políticos com folha corrida para serem ministros. Foi obrigado a recriar o ministério da cultura, notório antro de apadrinhados.

Com os políticos que estão no congresso, fazerem-se eleições será uma repetição de equívocos.  A conta é simples: escolha um senador ou um deputado e imagine que ele lhe peça para ser fiador na compra de uma geladeira. Dá para confiar? Talvez uns 5 se salvem.

Fazerem-se eleições com os partidos políticos que temos? O que vemos são organizações especializadas em se locupletar. Talvez haja 1ou 2 partidos confiáveis. Se tanto.

Para que se façam novas eleições, há de se extinguir o que aí está. Todos os mandatos. Todos os partidos. Mas quem vai comandar o processo de extinção? O povo? Como o povo? O povo foi quem colocou os políticos no poder. Os militares? Já vimos no que isso deu. Os políticos que aí estão? Ora, são só 5 honestos.

Sem respostas. Pausa para meditação.

Em tempo: o país está se derretendo.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.