Fonte: Brado Jornal | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Decisão é respaldada por estudos da OMS, que indicam que o uso de câmaras UV pode ser cancerígeno e prejudicial à saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Resolução RDC n. 56/2009, proibindo o uso e a comercialização de câmaras de bronzeamento artificial com fins estéticos no Brasil. A medida foi tomada após a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificar o uso de lâmpadas ultravioleta (UV) nesses aparelhos como cancerígeno para os seres humanos.

A decisão da Anvisa contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além da proibição, a agência emitiu um alerta detalhando os riscos e doenças associadas ao uso de câmaras de bronzeamento artificial, como:

  • Câncer de pele
  • Envelhecimento precoce da pele
  • Queimaduras e ferimentos cutâneos
  • Cicatrizes e rugas
  • Perda de elasticidade da pele
  • Lesões oculares, incluindo fotoqueratite, inflamação da córnea e íris, fotoconjuntivite, catarata precoce e pterígio
  • Carcinoma epidérmico da conjuntiva

A medida visa proteger a saúde pública e reduzir os riscos associados ao uso de práticas estéticas potencialmente perigosas.

 

 

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