Caruru de São Cosme e São Damião é oficializado como Patrimônio Cultural da Bahia Jornal Valença Agora 27 de setembro de 2024 Bahia, Notícias No dia em que os santos gêmeos são homenageados, o Governo do Estado oficializa o Caruru de São Cosme e São Damião como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia, através de decreto assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues e publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (27). O ato de entrega do título foi realizado pelo Secretário de Cultura Bruno Monteiro, durante o I Seminário de Patrimônio Imaterial – Reconstruindo Memórias, no Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória. O Governador Jerônimo falou sobre a novidade em seu instagram. Assista: https://valencaagora.com/wp-content/uploads/2024/09/Snapinsta.app_video_D54E9BB8F0943914EBADCBC3FE0A269C_video_dashinit.mp4 Em plenária realizada no dia 19 de setembro, o Conselho Estadual de Cultura (CEC) aprovou por unanimidade o Registro Especial da Festa do Caruru de São Cosme e São Damião como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia, a ser inscrito no Livro de Registro Especial dos Eventos e Celebrações e no Livro do Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer. Os estudos para o registro foram realizados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBa). O culto a São Cosme e Damião, os santos gêmeos da igreja católica, ganharam especial aspecto na cultura afro-brasileira e afro-baiana ao encontrarem correspondência com o culto aos Ibejis, divindades gêmeas das religiões afro-brasileiras. As celebrações acontecem no dia 27 de Setembro, com o tradicional caruru. Na Bahia, há uma diversidade de modos como se apresenta o caruru, inclusive com a presença de sambas e rezas. Geralmente as famílias que cultuam os santos, possuem gêmeos e a festa se dá a partir de várias etapas para a sua realização, que ocorre de forma comunitária, com a participação das famílias e a celebração do rito que inclui, inclusive, práticas ritualísticas católicas e afro-brasileiras. Fonte/Foto: Secult-BA Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website