Como Washington pode responder ao recente teste de míssil de Pyongyang? Valença Agora 4 de julho de 2017 Notícias, Planeta O primeiro míssil intercontinental lançado pela Coreia do Norte significa que Pyongyang possui tecnologias suficientes para realizar um ataque com ogivas nucleares contra os EUA, mas Washington pode responder a este passo, acredita o pesquisador russo Vladimir Batyuk. A Coreia do Norte realizou em 3 de julho o lançamento de um míssil balístico em direção ao mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). A TV estatal norte-coreana afirmou que o teste do Hwasong-14 fora bem-sucedido. O Japão qualificou o ensaio como violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, declarando um protesto. De acordo com Vladimir Batyuk, chefe do Centro de Pesquisas Político-Militares do Instituto dos EUA e Canadá (Academia de Ciências da Rússia), o recente lançamento do míssil, que supostamente atingiu a altitude de 2,5 mil quilômetros, é "mais uma prova de que a Coreia do Norte possui tecnologias que permitem atacar o território dos EUA." Comentando a informação de que Pyongyang realizou o teste no Dia da Independência dos Estados Unidos, o especialista notou que a possibilidade de efetuar um ataque com uma ogiva nuclear contra Washington é mais importante do que a data escolhida por Pyongyang. Segundo Vladimir Batyuk, é muito possível que Washington tome medidas de resposta ao teste norte-coreano, nomeadamente, participando de exercícios conjuntos com a Coreia do Sul. "Terá lugar uma reação negativa, provavelmente um deslocamento de tropas ou talvez realizem novos treinamentos conjuntos com a Coreia do Sul. Mas, como mostram os casos anteriores, tais ações não contribuem para tendências pacíficas em Pyongyang, muito pelo contrário", afirmou Vladimir Batyuk. A divulgação pública sobre o lançamento no dia do teste é um caso excepcional na Coreia do Norte: antes os testes eram anunciados no dia após o lançamento. Os dados sobre o voo do míssil quase coincidiram com as avaliações dos militares sul-coreanos. O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, afirmou que o míssil lançado é de médio alcance e não intercontinental. Por: sputniknews. Foto:© REUTERS. Kim Hong-Ji Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website