Helmarta Sousa Santos Luz, a Martinha, de 38 anos, que desapareceu na terça-feira (24) em Valença, teve seu corpo encontrado na tarde desta sexta-feira (27), no rio da Ponte do Funil. O ex-marido, Carlos Mendes dos Santos Júnior, confessou o crime e indicou à polícia o local onde havia jogado o corpo. Uma força-tarefa estava desde ontem nas buscas.

Helmarta e Carlos foram casados e tinham uma filha de 15 anos. O relacionamento terminou há cerca de oito meses, mas o suspeito não aceitava a separação. Na terça-feira, por volta das 15h, Helmarta foi vista pela última vez no condomínio onde morava. Ao não comparecer ao trabalho, colegas e familiares começaram a estranhar sua ausência e, imediatamente, iniciaram as buscas por seu paradeiro.

Desde o início das investigações, Carlos Mendes foi apontado como o principal suspeito. O ex-marido alegou ter perdido o celular e forneceu um álibi que foi rapidamente desmentido pelas imagens de câmeras de segurança. Além disso, ele apresentava arranhões pelo corpo, o que aumentou as suspeitas. Devido a essas inconsistências, ele foi preso e, na quinta-feira (26), confessou o crime.

Carlos relatou à polícia que estrangulou Helmarta com uma corda no início da tarde de terça-feira, colocou o corpo no porta-malas do carro e dirigiu até a Ponte do Funil, localizada a 76 km de Valença. Lá, ele jogou o corpo da ex-mulher no rio, utilizando pesos de academia para evitar que o corpo boiasse.

O relacionamento entre Helmarta e Carlos, segundo familiares e amigos, era marcado por abusos psicológicos e ciúmes. Embora separados, Carlos não aceitava o fim do relacionamento, e o novo namoro de Helmarta, iniciado há cerca de uma semana, teria sido um dos estopins para o crime.

Fique por dentro das notícias que mais importam de forma rápida e prática. Siga o nosso Canal! CLIQUE AQUI 📲

A tragédia que abalou Valença evidencia a necessidade urgente de um esforço conjunto da sociedade para combater a violência contra a mulher. O feminicídio de Helmarta Luz é mais um triste exemplo de como o ciclo de violência doméstica pode terminar em tragédia. A união de toda a comunidade, incluindo autoridades, instituições e cidadãos, é fundamental para proteger e apoiar as mulheres, garantindo que casos como este sejam evitados.

A Polícia Civil de Valença, com o apoio do Departamento de Polícia Técnica, segue com as investigações, enquanto a cidade lamenta mais uma vítima de feminicídio.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.