Efeito da alimentação nas doenças neurológicas

Atualmente as doenças neurológicas vem crescendo aceleradamente, principalmente a depressão, isso se dá por conta da vida corrida, sedentarismo, más escolhas alimentares, entre outros fatores que contribuem para a evolução do quadro, em razão do padrão alimentar, que é rico em carboidrato refinado, muito sódio e gordura saturada. Além do baixo consumo de frutas e verduras, que deixam o corpo inflamado, altera a microflora intestinal e assim dando margem para as doenças e também potencializando os sintomas.

Conforme Maria Tereza B. A. F; Carlos Eduardo Siqueira, (2021), através da alimentação o brasileiro consome em média 7kg de agrotóxico por ano, o que resulta no aumento de doenças na população, em especial doenças neurológicas tais como depressão, Parkinson, ansiedade, além de obesidade e doenças crônicas. Vale ressaltar que se tratando de doenças neurológicas é importante que a pessoa seja acompanhada por uma equipe multidisciplinar.

Segundo a OPAS (Organização Pan – Americana da Saúde), indivíduos com problemas graves de saúde mental, morrem em média de 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral. Além de ser a maior causa de incapacidade.

A alimentação deve ser incumbida em promover o bem estar físico, mental e emocional, porém, quando essa alimentação é feita de uma forma irregular, exagerada, sem os devidos cuidados, há uma inversão.

ALIMENTOS COM ALTO TEOR DE AGROTÓXICO:

• Pimentão;
• Goiaba;
• Cenoura;
• Tomate;
• Alface;
• Uva;
• Laranja;
• Abacaxi, etc.

NUTRIENTES QUE PROTEGEM O CÉREBRO:

Vale ressaltar a importância do consumo de nutrientes diariamente, principalmente com a orientação do nutricionista, pois muitas vezes a falta de quantidade adequada e de uso constante não garantem um resultado expressivo. Assim sendo, podemos destacar o folato, ferro, ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa (EPA, DHA), magnésio, potássio, selênio, tiamina (B1), vitamina A, vitamina B6, vitamina B12, vitamina C e zinco.

ALIMENTOS RICOS EM VITAMINAS E MINERAIS QUE PROTEGEM O CÉREBRO:

Frutos do mar, azeite de oliva, peixes (sardinha, arenque, cavala, atum, salmão) ovos, laticínios, chocolate no mínimo 70% cacau, banana, alimentos integrais, frutas secas, iogurte (de preferência natural), frutas (cítricas vermelhas, amarelas), verduras, hortaliças, amêndoa, castanhas, abacate, nozes, etc.

ALIMENTOS QUE PREJUDICAM O CÉREBRO:

Antes de apresentá-los, vale destacar que a maioria das pessoas desconhecem os prejuízos que vários alimentos causam a saúde física e mental ao longo da vida.

Bebidas alcoólicas, alimentos ultraprocessados, fast foods, frituras, açúcar refinado, refrigerante e farinha branca.

 NEUROTRANSMISSORES QUE CONTROLAM Á ANSIEDADE:

• SEROTONINA (regulador do humor, do sono, do apetite, da libido e até mesmo da ansiedade)é sintetizada pelo triptofano, que é um aminoácido encontrado em alimentos de origem animal e vegetal. Ex.:  arroz integral, aveia, peixes como salmão e atum, amendoim, nozes e castanhas, leite, queijo, banana, abacate, leguminosas, tofu, linhaça, ovo, mel, semente de abóbora, entre outros.
• DOPAMINA (sentimento de prazer e satisfação) é sintetizado pela tirosina, que é um aminoácido encontrado em alimentos de origem animal e vegetal. Ex.: Soja, carne bovina, cordeiro, porco, peixe, frango, nozes, sementes, ovos laticínios, abacate, brócolis de Bruxelas, etc.

 Em suma é claro a relação eixo intestino – cérebro, os estudos comprovam a influência do intestino em relação a alterações emocionais, por isso se faz necessário cuidarmos do intestino e assim obtermos resultados positivos em relação ao cérebro, e ao corpo de uma forma geral. A exemplo da depressão que está muito ligado a alterações na microbiota intestinal. Para saber se a pessoa tem problema com a microbiota intestinal, é importante levar em consideração, casos de constipação e de diarreia, que são alterações na microbiota intestinal. Para reverter essa situação é muito simples, basta se alimentar de uma forma saudável e constante, dando preferência a alimentos como: iogurtes naturais, alimentos integrais, beber água (há uma grande carência em relação ao consumo desse liquido), frutas e verduras quando possível comer com casca, praticar exercício físico, entre outros hábitos.

Também recomendamos evitar bebidas alcoólicas, alimentos ultraprocessados, fast foods, frituras, açúcar refinado, refrigerante, farinha branca, entre outros. Esses produtos alimentícios além de prejudicar a microbiota, acaba matando neurônios, o que não ajuda em nada no processo do tratamento da doença. Para uma boa qualidade de vida saudável se faz necessário adquirir bons hábitos alimentares, sendo possível o consumo de alimentos naturais e orgânicos, ricos em fibras, em macro e micronutrientes.

No dia-a-dia as pessoas devem cuidar da alimentação entendendo que alimentação de qualidade também é prevenção contra vários tipos de doenças físicas e psíquicas.

O OLHAR GCONP

O Consultório de Psicanálise abraça a causa “Equilíbrio psíquico, físico e emocional” na perspectiva de que seus clientes possam obter resultados satisfatórios em todas as áreas de atuação. O GCONP dispõe de uma equipe multidisciplinar que visa um atendimento personalizado e individualizado, de acordo com a necessidade de cada pessoa.

Referencias:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6147775/

https://www.paho.org/pt/noticias/17-6-2022-oms-destaca-necessidade-urgente-transformar-saude-mental-e-atencao

https://www.researchgate.net/publication/365364642_A_influencia_da_nutricao_no_tratamento_e_prevencao_dos_transtornos_mentais_ansiedade_e_depressao

https://www.scielo.br/j/csp/a/pWgs4R38wDw6NBWKzYshwYx/

https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12802/11466