Escritora taperoense lança livro em Valença; obra retrata paixões mal compreendidas

Por Redação/Fotos: Jornal Valença Agora

Na noite desta quinta-feira (19), aconteceu o lançamento do livro “Doida Não. A Doida!”, obra da escritora Arianna Amparo, moradora de Valença. O evento foi realizado na academia Spartan Fitness e contou com a presença de frequentadores do local, além de familiares, colegas e amigos da autora.

A escritora e cantora Ariana Amparo acompanhada da família - Foto: Jornal Valença Agora

Arianna Amparo tem 28 anos de idade e cursa o nono semestre de Pedagogia no campus da Uneb em Valença. Natural de Lamego (comunidade quilombola de Taperoá), ela conta que a ideia de escrever um livro surgiu de um “descontentamento” que originou a escrita de alguns rascunhos, que logo foram publicados em um grupo da universidade.

“A galera também apoiou muito: ‘Por que você não faz um livro?’ Aí, com estes questionamentos, surgiu a inquietação de fazer este projeto, e com a necessidade de possivelmente gravar um EP pela Valetes Records que eu fui convidada”, conta a escritora.

Arianna também atua no segmento musical: através da gravadora que venceu dois Grammys, ela lançou dois singles (Recado e O Último Abraço), que estão disponíveis em plataformas na internet.

Ela conta que o livro trata sobre “crônicas, contos e poesias”. É um diálogo com o leitor, sobre paixões mal compreendidas, delas e de um “grande” amigo, Netynho Silva – primo, poeta e colaborador da obra. Em suas palavras, os descontentamentos amorosos trouxeram aprendizados para ambos, que agora estão expressos nas páginas do projeto que virou obra literária.

Livro está sendo vendido online (link no final da matéria) - Foto: Jornal Valença Agora

A militância anticapacitista também faz parte da vida de Arianna. Trata-se da luta contra o preconceito contra pessoas com deficiência e da proposta de uma sociedade mais inclusiva e menos desigual. No caso dela, foi citado o preconceito contra pessoas com depressão. “A gente veio para mostrar que a arte pode tirar as pessoas da subalternidade. Quando você se posiciona de uma forma diferente, você se empodera - é uma forma de empoderamento. Esta é a minha mensagem para as pessoas com deficiência psicossocial: as pessoas podem se empoderar com a arte ou com o que gosta de fazer, porque provoca o quê? Prazer, provoca um êxtase, uma volta por cima, uma autorrealização", destaca,

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Por fim, ela diz que acredita “que a arte pode mudar o cenário de muitas pessoas com este tipo de deficiência e erradicar o preconceito – preconceito que as pessoas têm com pessoas que têm depressão, problemas mentais... Quando você faz algo que te traz prazer, é um êxtase para mim, e foi um êxtase ser artista e trazer esta obra aqui para a galera contemplar.”

O livro de Arianna pode ser adquirido no site da Editora Telha. Compre CLICANDO AQUI.

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