Exposição de fotografia: Subjetividades poéticas no Caruru do Odeere no Centro de Cultura Olívia Barradas – Valença de 12 a 29/02 Jornal Valença Agora 15 de fevereiro de 2016 Cultura, Cultura popular O Centro de Cultura Olívia Barradas apresenta uma exposição de fotografia toda em poesia: ‘Subjetividades poéticas no caruru de Odeere’ O tema: O Caruru de Odeere, uma festa acadêmica marcada pelo simbolismo cultural e religioso, que acontece todos os anos na última semana de setembro, no Campus de Jequié – Bahia. A festa faz parte do calendário cultural da região e atende às atividades pedagógicas dos cursos de Extensão em Cultura Afro-Brasileira e Indígena, bem como do Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade do ODEERE. O projeto foi idealizado pelos artistas Diego Santos Brito e Antônio Argolo e conta com uma mostra formada por cinquenta fotografias captadas no Caruru do ODEERE – Órgão de Educação e Relações Étnicas da UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. A exposição fotográfica tem como objetivo proporcionar aos observadores uma compreensão da linguagem poética do Caruru do Odeere, enquanto resgate da cultura tradicional e instrumento pedagógico para a educação contemporânea. A população de Valença está convidada para visitar essa Exposição Fotográfica nos dias de 12 a 29/02 no Centro de Cultura Olívia Barradas. Nos próximos meses a exposição estará em exibição nos seguintes espaços: -05 a 23/03 – Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima (Vitória da Conquista) -09 a 29/04 – Centro de Cultura ACM (Jequié). O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Realização: Grupo de Estudos Linguagens Visuais, Memória e Cultura (PPGDCI-UEFS/UESB). Henrique, Adriana (membros do núcleo Odeere), Diego (fotógrafo, graduando em Pedagogia pela UESB), Antônio (Curador, fotógrafo, professor especialista em Educação com Ênfase em cultura Afro Brasileira (UESB), Jocelma (Produtora cultural, graduanda de Pedagogia pela UESB) Os Fotógrafos Diego Santos Brito e Antônio Argolo : Jornal Valença Agora: Porquê fazer uma exposição sobre O Caruru do Odeere? Diego e Antônio: Com essa exposição queremos revelar o que acontece no Caruru do Odeere, não é um caruru de um pai ou uma mãe de Santos é um caruru pedagógico que agrega tanto as outras religiões, como a comunidade. É um momento para estudar a culinária afro-brasileira, os pratos típicos, o simbolismo, o por que desses pratos. Queremos trazer isso como uma forma de resgate, dessa cultura, de como entender ela. Com essa exposição queremos mostrar o que acontece no Caruru de Odeere e como isso acontece. Diego e Antônio: Estamos usando essa linguagem poética para mostrar esse momento, o que acontece, o simbolismo do momento. O caruru ele não é somente uma alimentação para o corpo, mais também uma alimentação para o espírito. Faz parte de nossa cultura, é uma herança coletiva que pertence a cada um de nós. Queremos proporcionar essa linguagem poética que encontramos no caruru. A fotografia é uma representação visual, e estudamos como podemos representar essas questões que envolvem a população. Nessa exposição usamos a fotografia com uma linguagem específica para olhar a nossa realidade a partir do quotidiano. Todos nós podemos relatar sobre cultura, usamos a fotografia como uma ferramenta de memória. Jornal Valença Agora - Quem esta organizando a exposição? Diego e Antônio - Essa exposição surgiu com uma proposta nossa, de trazer essas fotografias para três espaços na Bahia. A gente já vem coletando esse material há um tempo, fazemos parte do Odeere que faz parte da UESP, e dentro do Odeere tem o núcleo Linguagens Visuais, Memória e Cultura, que debate a questão da imagem, da representação, do simbolismo, e nesse contexto estávamos documentando não somente o caruru do Odeere mas também outras manifestações que envolvam a cultura popular. Desses materiais resultam essa exposição. Jornal Valença Agora - O que significa Odeere? Diego e Antônio - Tem um significado simbólico também Ode o caçador e o Ere a criança. A fotografia não tem meio nem fim então pode traduzir assim de traz para frente que significa a criança que caça o saber. [Show slideshow] Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website