Fevereiro Roxo | DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA INCÓGNITA PARA A MEDICINA Valença Agora 17 de fevereiro de 2022 Ciência e Saúde Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar da doença de Alzheimer. Mas, você sabe mesmo do que se trata? A doença de Alzheimer ganhou o nome do médico que a descreveu, pela primeira vez, em 1906, o psiquiatra Alois Alzheimer, é uma doença neurodegenerativa, progressiva e sem cura e os principais sintomas são: a falta de coerência na fala e perda de memória. Esta doença atinge, principalmente, pessoas na faixa dos 65 anos e alguns aspectos da doença ainda são desconhecidos da medicina. A progressão da doença pode levar entre 8 e 12 anos. Ela ocorre porque há um problema no cérebro, relacionado ao processamento de proteínas. Se antes essas proteínas eram utilizadas e eliminadas de forma devida, agora seus restos ficam entre os neurônios. Por serem tóxicos, esses pedaços de proteína acabam fazendo com que os neurônios parem de funcionar da forma correta. Dependendo da região do cérebro onde o neurônio para de atuar, é que o paciente passa a perder determinadas funções. É uma doença caracterizada como crônica, pois quem recebe seu diagnóstico convive com ele diariamente. O alzheimer não tem cura, sendo que podem ser usados medicamentos para tratar de certos sintomas que são causados por ele, como a agressividade. Além disso, o alzheimer pode evoluir para outra condição, como a demência. Além da idade, a partir dos 65 anos, outros fatores de risco para o aparecimento da doença são: História familiar - a genética desempenha um papel importante no risco de um indivíduo desenvolver a doença; Traumatismo craniano - existe uma possível ligação entre a doença e traumas repetidos ou perda de consciência e Saúde do coração: o risco de demência vascular aumenta com problemas cardíacos, como hipertensão, colesterol alto e diabetes. Como ainda é uma incógnita para a medicina, não há um diagnóstico preciso sobre formas de prevenção e cura, mas diversos estudos apontam que é possível fazer algumas ações preventivas para evitar o desenvolvimento do Alzheimeer: Manter o nível adequado de açúcar no sangue e o peso sob controle para evitar diabetes; Manter o peso em um nível saudável, normalmente abaixo de um Índice de Massa Corporal (IMC) de 25; Obter o máximo de educação escolar possível a partir da infância; Evitar traumatismo craniano (como concussões); Manter-se cognitivamente ativo com leituras e aprendendo coisas novas; Evitar ou controlar a depressão; Gerenciar o estresse; Tratar a “hipotensão ortostática” (sensação recorrente de tontura ao se levantar); Manter a pressão arterial sob controle a partir dos 40 anos; Examinar os riscos de perda de audição ao longo da vida e adotar aparelho auditivo se necessário (perda auditiva está associada a dano na região cerebral vinculada à memória); Evitar níveis elevados de homocisteína, um aminoácido que pode contribuir para a formação de coágulos nos vasos sanguíneos e danos nas artérias (prevenção com base em suplementação de vitaminas do complexo B, com recomendação médica); Praticar exercícios físicos; Gerenciar a fibrilação atrial, que é uma frequência cardíaca rápida e irregular devido a sinais elétricos caóticos no coração (com acompanhamento médico regular); Comer alimentos com vitamina C ou tomar suplementos (frutas cítricas, como laranja e acerola; legumes, como cenoura, pimentão amarelo e pimentão vermelho, e verduras, como couve e brócolis); Reduzir a exposição à poluição do ar e ao fumo passivo do tabaco; Evitar abuso de álcool; Evitar o hábito de fumar; Ter sono de boa qualidade; Evitar terapia de reposição de estrogênio no pós-menopausa (isso não se aplica em casos de menopausa precoce ou perimenopausa); Evitar o uso de medicamentos para demência como prevenção; Combater a pobreza e a discriminação racial. Infelizmente, a ciência ainda não descobriu a cura desta doença, mas estudos já conseguem apontar alguns medicamentos que podem vir a retardar o avanço da doença. É importante que as pessoas procurem orientação médica aos primeiros sinais da doença, pois esta doença é diferente do envelhecimento cerebral normal e requer cuidados específicos. --- Foto: Divulgação. Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website