Instituições valencianas provocam reflexão sobre o Autismo Jornal Valença Agora 6 de maio de 2024 Baixo Sul, Notícias Iniciativa da Casa da Fraternidade, Lions Clube e Rotary Club reuniu comunidade para falar sobre vivências autistas Casa da Fraternidade, Lions Clube e Rotary Club se uniram numa iniciativa enriquecedora. Juntas, as três instituições da sociedade civil valenciana promoveram na última segunda-feira (29), o evento “Abraçando a neurodiversidade: VIVÊNCIAS AUTISTAS”, no Teatro Municipal. Foto: Jornal Valença Agora Para compartilhar suas vivências, foram convidados a professora e doutora em Zootecnia, Aline de Assis Lago, membro da equipe da Coordenação de Políticas de Ações Afirmativas, Equidade e Diversidade do IF Baiano e o publicitário e especialista em Comunicação e Marketing, da equipe da DICOM do IF Baiano, Welton Luis Mota, ambos autistas nível 1 de suporte, diagnosticados na vida adulta. Os expositores falaram sobre conceitos e quebra de estereótipos relacionados ao autismo. E deram seus depoimentos de como aconteceu o diagnóstico e de que forma o autismo impactou suas vidas, antes mesmo de ser diagnosticado. Sendo, também, testemunhos que pessoas autistas podem conviver em sociedade, casar, trabalhar e ter uma família. O autismo afeta uma em cada 36 crianças, de acordo com pesquisas realizadas pelo Centro de Distúrbios, Doenças e Prevenção dos EUA (CDC) divulgadas em 2023 . Atualmente a ciência mostra que as causas para o autismo estão entre fatores genéticos e ambientais. O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, comportamentos repetitivos, interesses restritos, e pode estar associado a problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões). O TEA, atualmente é classificado em três níveis de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), que são: nível 1 de suporte, nível 2 de suporte e nível 3 de suporte. Que são definidos pelo nível de suporte que a pessoa necessita, como terapias, intervenções e auxílio. Cada autista exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe de diferentes profissionais, como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos, de forma a incentivar o indivíduo a realizar sozinho tarefas cotidianas, desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional. Foto: Divulgação/Rotary Club Foto: Divulgação/Rotary Club *Matéria alterada em 07/05/2024 para correção de informações. Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website