Agerba suspende licitação para travessia Salvador-Morro de São Paulo Jornal Valença Agora 31 de maio de 2024 Bahia, Notícias Uma licitação lançada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) para criar a travessia Salvador-Morro de São Paulo virou alvo de polêmica, e acabou suspensa pelo órgão do governo do estado, sem qualquer justificativa, nesta semana, informa o Jornal Correio. Em nota enviada à reportagem do Correio, a Agerba informou, após paralisar o processo licitatório, que não há prazo para a republicação do edital que implementará a linha marítima. A polêmica com a licitação começou após o presidente da Internacional Travessias Salvador (ITS), Luiz Cantanhede, afirmar, antes do resultado oficial, que a concessionária, que opera o sistema ferryboat de Salvador para Itaparica, ficaria responsável também pela travessia da capital baiana até Morro de São Paulo. A declaração de Cantanhede aconteceu durante o lançamento de um catamarã no estaleiro da Internacional Marítima, em São Luís do Maranhão, no final de fevereiro, durante entrevista à TV Cidade, afiliada da TV Record. “Essa embarcação em particular está indo para a Bahia, está indo para Salvador. Vai fazer Salvador-Morro de São Paulo e Salvador-Ilha de Itaparica. Essa é a primeira de muitas que virão, se Deus quiser”, anunciou Cantanhede, que também é presidente da concessionária maranhense. Após a fala do presidente da Internacional Travessias Salvador, a empresa se manifestou por meio de nota. Disse que não fez anúncio oficial sobre operar a linha Salvador-Morro de São Paulo. “Não poderíamos anunciar isso porque não há decisão que nos autorize fazê-lo. O que a empresa tem feito é se preparar, da melhor forma, para oportunidades de negócios na Bahia, no sistema hidroviário, como é facultado a qualquer empresa de atuação no mercado”, disse, em trecho do comunicado. A Agerba não se posicionou sobre a declaração de Luiz Cantanhede, que anunciou a vitória do processo licitatório antecipadamente. Informou à reportagem, antes da suspensão da licitação, apenas que pretendia ter uma embarcação, que operaria na nova linha, com até 15 anos de uso “com base em critérios técnicos utilizados pela Agência para garantir a eficiência, segurança e qualidade dos serviços prestados à população, incluindo a renovação e modernização da frota uma vez que o contrato tem previsão de 10 anos”. Na ocasião, o órgão estadual foi questionado quando seria divulgado o resultado do procedimento administrativo, mas não houve respostas. Fonte: Jornal Correio - Foto: Divulgação Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website