Mineiros denunciam golpe na passagem da Tocha Jornal Valença Agora 10 de maio de 2016 Brasil, Notícias O revezamento da Tocha Olímpica por Minas Gerais tem sido uma ótima oportunidade para a sociedade civil se manifestar contra o golpe jurídico-midiático-parlamentar em curso no País. O revezamento da Tocha Olímpica por Minas Gerais tem sido uma ótima oportunidade para a sociedade civil se manifestar contra o golpe jurídico-midiático-parlamentar em curso no País. Na passagem por Uberlândia, por exemplo, 86 atletas, paratletas e personalidades locais se revezaram nesse sábado 7 de maio carregando o símbolo olímpico por 16 km de ruas e avenidas, saindo da Arena Sabiazinho, no Parque Sabiá, até o Teatro Municipal, onde foi montado um palco do lado de fora para apresentações artísticas. Aproveitando a ocasião e as câmeras da imprensa, diversos ativistas de movimentos sociais, sindicatos e coletivos como o Levante Popular da Juventude, produziram cartazes e faixas contra o golpe que foram espalhados pelos principais pontos de concentração no trajeto da Tocha. Infelizmente, muitos deles foram arrancados, mostrando como certos setores da sociedade irão dificultar ao máximo a livre expressão de posições contrárias (veja o caso dos ativistas detidos pelas intervenções urbanas contra a Globo). Melhor sorte teve um grupo de juristas que instalou um outdoor ao lado da sede local da Ordem dos Advogados do Brasil, numa das principais avenidas da cidade e que leva o nome de um político, ainda vivo e atuante, que foi um dos signatários do Ato Institucional nº 5. Por isso, muitos chamam a avenida de Grande Otelo, ator nascido em Uberlândia em 1915. Advogados alugam outdoor contra o golpe ao lado da OAB A destruição das faixas e cartazes, no entanto, não desanimou os ativistas, que carregaram placas ao longo do trajeto com frases como “Temer Golpista”, “Não ao Golpe”, “SOS Coup in Brazil”, “Temer: Ponte para o abismo”, etc. O momento mais lindo da manifestação foi quando encontraram causalmente jovens do grupo de dança Pérola Negra, que haviam feito antes uma apresentação no evento oficial, e as meninas começaram a entoar o já famoso bordão “Não Vai Ter Golpe” e conseguiram uma faixa para abrir bem na hora da passagem da Tocha pela Praça Tubal Vilela, uma das mais importantes da cidade. Enquanto isso, o professor Sérgio Martins pedalava por Uberlândia com uma bicicleta toda ornamentada contra o golpe e foi a sensação em frente ao Teatro Municipal, onde dezenas de pessoas pediam para fazer selfies ao lado do veículo. Bicicleta do professor Sergio Martins fez sucesso em frente ao teatro Fonte jornalistas livres Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website