Fonte: Metro 1 | Foto: Divulgação/Arquivo OMS

Em nota, a pasta destaca que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias em caso de sintomas

O Ministério da Saúde brasileiro está acompanhando o surto de metapneumovírus humano (HMPV) na China. A doença tem causado infecções respiratórias no país asiático e afeta especialmente as crianças. De acordo com a pasta, não há alerta internacional para a doença emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o risco de pandemia é considerado baixo.

O coordenador-geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e outros Vírus Respiratórios do órgão, Marcelo Gomes, afirmou que a pasta está em comunicação frequente com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, como a própria China, trocando informações relevantes e monitorando a situação da doença.

Segundo Gomes, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (China CDC) aponta que a magnitude e infecções das infecções respiratórias no país têm sito menores que as do mesmo período no ano passado. No entanto, houve um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo aí o HMPV e a gripe sazional, entre outras.

Em nota, o Ministério da Saúde destaca que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias em caso de sintomas. Além disso, a vacinação também deve estar em dia.

“É muito importante incentivar a vacinação entre os brasileiros, pois a imunização contra a covid-19 e a gripe é uma das maneiras mais eficazes de prevenção, especialmente para grupos prioritários como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades. As vacinas contra covid-19 e influenza continuam sendo eficazes contra formas graves, reduzindo o número de hospitalizações e óbitos pelas variantes em circulação. Além disso, o uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais e resfriados ajuda a diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus”, afirma Gomes.

HMPV

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores, sendo identificado pela primeira vez no Brasil em 2004. Desde então, o vírus tem sido monitorado. Ele é considerado comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que precisem de internação.

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