Obesidade: medidas são estudadas para reduzir os índices Valença Agora 27 de outubro de 2016 Brasil, Notícias Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2013 apontam que 56,9% dos adultos brasileiros com 20 anos ou mais estão com excesso de peso. Quando avaliados dados de obesidade, 20,8% dos adultos estão obesos. Já entre os adolescentes, a obesidade alcança 8,4% dos jovens entre 12 e 17 anos. Além disso, 17% deles estão acima do peso ideal, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), do Ministério da Saúde. O levantamento também mostra que um em cada cinco adolescentes hipertensos, cerca de 200 mil, poderia não ter esse problema caso não fosse obeso. Segundo a ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), a região sudeste predomina, com 38,8% das crianças acima do peso, seguida pelas regiões sul (35,9%), centro oeste (35,1%), nordeste (28,1%) e norte (25,6%). E é pensando nisso que algumas medidas estão sendo estudadas para frear esse fenômeno mundial cada vez mais presente entre a população, num mundo em que avança o número de fast-foods. Um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou que o aumento nas tarifas de bebidas açucaradas como refrigerantes e sucos de caixa é uma medida que pode diminuir índices de obesidade, diabetes tipo 2 e cáries dentárias. Conforme o estudo Fiscal policies for Diet and Prevention of Noncommunicable Diseases, se houvesse o aumento de pelo menos 20% no preço de venda desses produtos, as reduções no consumo seriam proporcionais. O documento também aponta que alguns grupos, incluindo pessoas que vivem com baixo rendimento, jovens e aqueles que consomem com frequência alimentos e bebidas pouco saudáveis são os que mais respondem às mudanças nos preços dos produtos e, por isso, podem obter os maiores benefícios na saúde. O levantamento também aponta que subsídios para frutas frescas e vegetais, que reduzam os preços entre 10% e 30%, podem aumentar o consumo desses alimentos. Segundo o levantamento, o apoio público para tais aumentos de impostos pode ser estimulado se as receitas geradas forem destinadas aos esforços para melhorar os sistemas de saúde, encorajar dietas mais saudáveis e aumentar a atividade física. Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website