São cumpridos 21 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Bahia e Goiás.

Material apreendido pela PF na casa de um dos alvos em Mauá - Divulgação - PF

Material apreendido pela PF na casa de um dos alvos em Mauá - Divulgação - PF

A Polícia Federal de São Paulo deflagrou na manhã desta segunda-feira (15) nova fase da operação Mendacium, que investiga uma organização criminosa especializada em fraudes no recebimento do seguro-desemprego.

São cumpridos 21 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Mauá, São Paulo, Porangatu (GO) e Ibicuí (Bahia). Nove pessoas foram presas até o momento.

De acordo com as investigações, a quadrilha conseguiu sacar mais de R$ 20 milhões em benefícios de seguro-desemprego.

Em setembro do ano passado, na 1ª fase da operação, foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão em São Paulo e Taboão da Serra. Na ocasião, duas pessoas foram presas em flagrante num escritório de contabilidade no bairro da Penha, na Zona Leste de São Paulo, por estarem com 1,6 mil documentos falsos ou em branco, como espelhos de RG e carteiras de trabalho. Também foram apreendidos R$ 420 mil em espécie. A ação contou com o apoio do Ministério do Trabalho e da Caixa Econômica Federal.

A investigação começou em outubro de 2017, na delegacia da Polícia Federal de Presidente Prudente, quando um trabalhador desempregado procurou a PF para relatar que não havia conseguido retirar seu seguro-desemprego porque alguém já havia recebido o benefício. Ao longo das investigações, foi constatado que o grupo agia principalmente na cidade de São Paulo.

Até a primeira fase da operação, cerca de 300 empresas fictícias criadas pelos investigados foram identificadas para possibilitar o recebimento de mais de 9 mil benefícios de seguro-desemprego fraudulentos. A operação foi batizada de Mendacium, pois significa falsidade em latim.

 

Fonte: G1 Bahia

Foto em destaque: Dinheiro em espécie apreendido pela PF na 1ª fase da operação Mendacium — Divulgação/Polícia Federal

 

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