JANELAS ABERTAS GREGÓRIO JOSÉ

Amigos da lógica, da razão e, claro, da paciência! Hoje, vamos mergulhar nas profundezas das perguntas que nos tiram o sono e, se não nos tiram, deveriam. Preparem-se, porque o questionamento vai ser profundo, mais profundo que a mente de um filósofo em crise existencial.

Comecemos com os dinossauros: como diabos sabemos que som faziam se nunca vimos um? Talvez por isso que filmes de dinossauro são sempre tão ruidosos, para compensar o silêncio da nossa ignorância. Hollywood tem essa licença poética, mas nós? Quem sabe algum dia descobriremos que, em vez de rugir, os dinossauros cantavam como canários.

Agora, sobre essa máquina de cartão. Como é que ela sabe que errei a senha, se só eu sei a senha? Deve ter um sexto sentido, ou talvez um mestrado em telepatia. Quem programou essa máquina, com certeza, não confia no sigilo alheio.

E vamos falar de Adão e Eva. Tinham umbigo? Adão veio do pó e Eva da costela. Se não tinham, imaginem o desconforto nas aulas de anatomia. Mais ainda, como seria um corpo humano sem um umbigo? Um mistério bíblico e anatômico que fica para os estudiosos de plantão.

Água-viva morta? Seria então uma água-morta. Mas é justo com a vida que ela se apresenta. Temos aí uma contradição biológica que faria Darwin levantar uma sobrancelha.

E o transporte público? Se é público, por que pagar? Devíamos fazer um crowdfunding pra carona coletiva, não acham? A democratização da carona pode ser o próximo grande movimento revolucionário urbano.

Portão de correr que não corre? Deveria ser renomeado para portão de andar devagar. Essas nomenclaturas enganosas só servem para aumentar o nosso já vasto catálogo de frustrações diárias.

Ah, e algemar alguém com um só braço? É preciso um curso avançado de mágica. Talvez até um diploma em criatividade policial. Os mestres do improviso ficam sem saber se usam uma corda ou um elástico.

Falando em moda, quem decide que biquíni na praia é aceitável, mas calcinha e sutiã na rua é um escândalo? Será que é a proximidade com a água salgada que faz toda a diferença? Ou talvez seja o sol, que purifica os padrões de vestimenta?

Quem foi o gênio que descobriu que água sacia a sede? E por que não ganhou um Nobel por isso? A ciência das obviedades também merece reconhecimento.

Alta estima que fica baixa? Só a autoestima tem esses altos e baixos, uma verdadeira montanha-russa emocional. As palavras e seus paradoxos, uma aula grátis de filosofia.

Fechar um olho e não ver nada por ele faz sentido, mas fechar os dois e tudo ficar escuro é um mistério digno de um Sherlock Holmes da oftalmologia. A lógica às vezes parece brincar de esconde-esconde com a gente.

E no esporte, teria algum bombeiro que torce para o Botafogo? A piada se faz sozinha, meus amigos. Vamos dar crédito aos que mantêm a chama da paixão esportiva acesa, mesmo quando o time não ajuda.

Por fim, tudo junto se escreve separado e separado se escreve tudo junto. É, a língua portuguesa também gosta de nos pregar peças. Se fosse um jogo, estaríamos sempre perdendo de goleada.

Sejamos honestos: essas perguntas não nos levam a lugar nenhum, mas o importante é o caminho, não a chegada. Afinal, é rindo dessas coisas que sobrevivemos ao caos cotidiano. E com isso, espero que estejam todos prontos para uma palestra cheia de curiosidades, risadas e, quem sabe, algumas respostas.

(baseado em uma piada)

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