Sonora Brasil recebe violeiros de todo o país no Pelourinho

Nos dias 27 a 30 de julho o Sonora Brasil chega em sua 4ª edição, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, dessa vez com o tema “Violas Brasileiras”. São quatro apresentações sobre diferentes estilos de viola: singulares, caipiras, nordestinas e em concerto. Os ingressos custam R$10 inteira, R$5 meia e R$8 para beneficiários do Sesc.

Em quatro dias consecutivos, os grupos representantes do tema “Violas Brasileiras” circulam pela sonoridade da Bahia e estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O Sonora Brasil é um projeto 100% acústico e dedicado a expansão da cena musical tradicionalmente brasileira. O projeto, além de Salvador, também circulará pelas cidades de Barreiras, Feira de Santana, Jequié, Paulo Afonso, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista.

Bora ouvir muita viola? Confere a programação:

Violas Singulares - 27 de julho, 19h30

Sidnei Duarte , Maurício Ribeiro e Rodolfo Vidal apresentam as violas singulares, que são aquelas que não foram difundidas além de suas regiões de origem, permanecendo sempre ligadas a gêneros musicais bastante regionalizados.

Violas Caipiras - 28 de julho, 19h30

Levi Ramos e Paulo Freire tocam as violas caipiras, que se consagrou com as denominações caipira e sertaneja, a primeira relacionada às práticas mais tradicionais do meio rural, e a segunda mais associada ao repertório desenvolvido em meio urbano.

Violas no Nordeste - 29 de julho, 19h30

Raulino Silva, Adelmo Arcoverde e Cássio Nobre são os violeiros representam o Nordeste. Esse estilo pode ser encontrado em sua forma mais tradicional, mas também em variantes típicas da região, como a utilizada por repentistas, que possui um sistema acústico que melhora a projeção do som, e a machete, característica da região do Recôncavo Baiano.

Violas em concerto - 30 de julho, 19h30

O duo Fernando Deghi  e Marcus Ferrer apresentam a viola em concerto, remontando seu repertório em cima do período colonial brasileiro, anterior à consagração do violão como principal instrumento acompanhador na música, período em que a viola era uma das pontes musicais entre Europa e Brasil.