Depois de um pente fino realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, que é o responsável pelo benefício do Bolsa Família, em que foi revisado o uso do programa de mais 13,9 milhões de famílias atendidas, 469 mil benefícios foram cancelados e outros 654 mil bloqueados em todo o país, que somados representam 4,7% do total, gerando uma economia de 2,4 bilhões/ano.

Um dos principais motivos do bloqueio ou cancelamento se deu, de acordo com o governo, pela identificação de irregularidades no que diz respeito aos critérios estabelecidos para utilização e permanência no programa, já que o apoio oferecido deve atender apenas as famílias com renda per capita de até R$ 170, entretanto aquelas famílias que não ultrapassarem a renda per capita de R$ 440 poderão ainda recorrer, no prazo de três meses, e caso provem que continuam atendendo o requisitos básicos do programa voltarão a receber o benefício e também o valor retroativo dos meses bloqueados.

A Bahia foi o segundo estado com maior número de benefícios bloqueados e/ou cancelados, ao todo foram 132.652 em todo território baiano, ficando atrás apenas do estado de São Paulo que teve no 156.529. Entre os números absolutos de cancelamentos de cartões, a capital baiana,ocupa o terceiro lugar atingindo o número de 6.389.

A grande novidade é que a partir de agora o pente-fino será mensal e a análise de possíveis irregularidades será prévia à concessão de novos benefícios. Além disso, de acordo com o ministro Osmar Terra, o governo anunciará esse mês um programa de inclusão produtiva, que buscará incluir a população assistida pela Bolsa Família na atividade econômica do país.

 

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