Tripudiar ou Socializar? Jornal Valença Agora 24 de agosto de 2016 Colunistas, Dacio Monteiro A distribuição da estratificação social, onde posições são definidas entre elementos componentes nos segmentos, categorias, castas e classes, escorados nos conjuntos de pessoas, formando suas legítimas tendênciaspelos padrões aqui arguidos, difundindo os fundamentos propulsores de evoluções, prosperidades, tombos, fracassos ou mesmo estabilidades, se organizam em grupos, em defesa de seus ideais do socialismo; Neste contexto, as coletividades buscam padrões compatíveis com as exigências individuais, aprimorando e agregando valores que possam contribuir no sentido de conquistar objetivos rumo a vida digna, habilitando meios operacionais, que flexibilizem acessos a variações plausíveis nos paradigmas do estilo e da condução próspera, mesmo que contrariando as origens fundamentalistas em processo de extinção. Convém acrescentar que, nestas movimentações, uma das classes, amédia se destacou, entre os espaços do capitalismo e os mais ricos; desejos naturais de progressões econômicas, colaboraram para o dinamismo nesta categoria, movida por variadas profissões, ainda no século XVIII, consolidando sua trajetória em longos anos de sucessos, literalmente reconhecidos até os momentos presentes. Em visão macro, os ricos raciocinam sob ângulos normais de aumentar a fortuna, enquanto as composições da média, buscam a rigor, encontrar caminhos factíveis, a todos que modestamente se comportem com moderações, equilíbrios e respeito, no sentido de alcançar objetivos inerentes à causa, visto que, não há privilégios ou soberanias da aristocracia, que venham obstruir participações humildes nos eventos. Portanto, o domínio social, que a cultura equivocada do capitalismo tenta manter, vai perdendo espaços para a sociedade moderna e pulsante, onde a demanda por capacitação assume proporções crescentes, viabilizando as vertentes de projeções em linhas populares, tendentes a pulverizar conceitos atuais, o que não deixa de ser concorrência sadia e viável, até para os mais céticos fundamentalistas. Acessosflexibilizados, através das mudanças radicais, sustentadas nos arcos acadêmicos, podemos perceber que, conceitos antagônicos, começam entender as necessidades de construção de uma sociedade mais equânime, onde a essência da igualdade de condições, tenham espaços, afastados da segregação persistente entre classes, evitando o elitismo exacerbado, premiando as exigências atuais mais vibrantes. Sob os olhares do ângulomicro, as sociedades, enfrentam dificuldades enormes para superar os graves entraves que a crise universal impõe aos povos. Todos sabemos, pelo prisma interno, que os efeitos angustiantes deste confronto, penalizam com mais intensidade os menos preparados para combatê-los; no Brasil, os ataques aos cofres públicos, silenciosos e rasteiros operam privações. Tripudiadas, as categorias mais modestas, sofrem com desempregos, letargia econômica, inflação excrescente, gastos públicos imensuráveis e fora dos controles; neste cenário de dores e castigos que se mostram permanentes e agonizantes para as famílias brasileiras, sem opções de gerar receitas, entram no desespero, fugindo desta dureza cruel e perversa, impiedosamente imputada a nossa gente. Sintetizando, temos internamente dois universosdifusos: O Reino encantado do país das maravilhosas falcatruas que espoliam. O refúgio dos desesperados espoliados. Uma revelação pouco confortável, é que há indícios fortes, com foco na classe considerada média, admitindo desaparecimento. Razões: Poucos conseguem em ambientes inóspitos, construir economias capazes de suportar o tranco. Muitos se atolam em dívidas, contraídas em função das dificuldades para gerar caixa, a considerar o monte de erros cometidos com o fluxo financeiro do Governo, que para tanto, empurra o ônus dos ajustes para as populações. Previsibilidades de apertos orçamentários, para sustentar o modelo, explodem diretamente nos segmentos mais fracos, que ofegantes,reduzem consumo, cortam o básico alimentar para compatibilizar parcos recursos disponíveis, cria-se tristezas, mais promovem as farras dos desvios, ferindo grosseiramente sensibilidades humanas. O texto transmite fatalismos. Não. As realidades econômicas e financeiras da nação, já foram projetadas e divulgadas pelo próprio Presidente em exercício de mandato, “Vem ai medidas impopulares”. Aguenta povo. Que o Senhor Jesus Cristo proteja-nos. Taperoá-Ba, 1º de Agosto 2016. Dácio Monteiro daciomonteiro@yahoo.com.br Bacharel Pós Graduado Ciências Contábeis. Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website