A educadora Cecília Crispim foi morta a tiros pelo ex-companheiro Edson Bude que se suicidou logo em seguida, na manhã desta quinta-feira, 21, em Valença. Informações preliminares apontam que Bude não aceitava a separação, o que teria o motivado a cometer o crime.
Em matéria sobre o feminicídio, publicada pelo CORREIO no dia 19 de dezembro de 2017, a reportagem apurou que até 18 de dezembro deste ano, foram pelo menos 39 casos na Bahia, “mas podem ter sido mais”, frisa a matéria. “No entanto, como a lei do feminicídio é recente – desde 2015, o feminicídio é uma qualificadora do homicídio –, a tipificação do crime desde o início ainda é um desafio. ‘Os dados são altos, mas são subnotificados. Muitas vezes, visitamos delegacias e identificamos a necessidade de maior subsídio no registro da ocorrência, para que seja feita a tipificação do feminicídio’, diz a secretária estadual de Políticas para Mulheres, Julieta Palmeira.”, relata a reportagem do CORREIO.
Cecília lecionava em Cairu. A Prefeitura do município divulgou uma nota de pesar na tarde de hoje. Leia, na íntegra:
NOTA DE PESAR
A Prefeitura de Cairu manifesta seu mais profundo pesar pelo trágico falecimento de Cecília Crispim, servidora da Secretaria Municipal da Educação, ocorrido na manhã desta quinta-feira (21/12). Profissional competente e dedicada que deixará lembranças saudosas na comunidade cairuense. Que Deus com seu amor divino, dê força e conforte o coração dos familiares e amigos, transformando a dor da perda em esperança.O velório ocorrerá na Segunda Igreja Batista, localizada na Avenida ACM, em Valença. O sepultamento será amanhã (22/12) a partir das 9h.

A APLB Sindicato, núcleo Cairu, também lamentou a morte. Leia a mensagem:
A APLB Sindicato, os município de Cairu e Valença estão de luto por essa tragédia que acometeu a querida professora Cecília e sua família.
Sabemos que esse tipo de crime é cada vez mais comum, e por esse motivo é preciso discutir, debater e tomar uma posição como sociedade, professores e escola, a fim de romper com uma cultura sexista, machista que apenas serve para matar LGBTQI e mulheres.
Precisamos cuidar melhor das nossas vidas e ajudar a construir uma rede de combate a cultura do estrupo, da violência, da intolerância e da falta de respeito pela vida e pelas leis.
Que o bom Deus conforte a família de professora Cecília e a receba em um bom lugar.

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