Após a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), da Polícia Judiciária Civil, instaurar inquérito policial para apurar as causas da morte de uma criança de dois anos, após ingerir uma bebida achocolatada, da marca Itambé, no dia 25 de  Agosto e da própria empresa realizar testes em laboratórios próprios da empresa e fora dela, além da retirada de todo o lote do produto do mercado por determinação da Agência Nacional de vigilância Sanitária – ANVISA, descobriu-se a verdade.

Exames identificaram a presença de um defensivo agrícola na bebida e no material coletado do estômago da criança. A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de terem envenenado o produto, nesta quinta-feira (1).

Segundo a Polícia Civil, o veneno foi injetado na bebida por Adônis José Negri, 61 anos, como forma de tentar se vingar de Deuel de Rezende Soares, de 27 anos - que segundo a polícia, furtava comércios e casas na região. Adônis deve responder por crime de homicídio qualificado pelo emprego de veneno e por tentativa de homicídio. Já Deuel deve ser autuado por furto qualificado por arrombamento. Ainda segundo a polícia, caso seja confirmado que o pai da criança sabia da origem ilícita dos produtos, ele responderá por receptação.

Em nota, a Itambé esclarece que realizou todos os testes para investigar a morte, porém o laudo da Polícia confirma que a marca nada tem a ver com o fato trágico. Assim, informou que “desde o dia 25/05, data de fabricação do lote em questão, já foram comercializadas mais de 5 milhões de unidades e não foram registradas reclamações de nenhuma natureza”.

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