Bahia tem 52 casos confirmados da doença 

 A Bahia já registrou 52 casos de leptospirose em 2024.  Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), com registros até a última quinta-feira (23).

Ao todo, 12 municípios tiveram pelo menos um caso. São eles: Salvador (40), Canavieiras (1), Coaraci (1), Cotegipe (1), Feira de Santana (1), Ilhéus (1), Itabuna (1), Itajuípe (1), Jequié (1), Santo Antônio de Jesus (1), Simões Filho (1) e Valença (1). Destes, sete estão no Centro Sul ou Extremo Sul baiano, onde as são chuvas bem distribuídas ao longo do ano

Valença e Canavieiras registraram uma morte cada por conta da doença. Não foram divulgadas informações sobre as vítimas.

Maior cidade do estado, Salvador tem o maior número de casos. A capital baiana contabilizou sete mortes por leptospirose nestes cinco primeiros meses do ano quando a cidade bateu recordes de pluviosidade em 2024.

Em fevereiro, houve um acúmulo de chuva que ultrapassou em três vezes a média esperada de 98,7 mm - o valor representa o maior volume de água para o mês desde 2005, há 19 anos. Dois meses depois, o volume foi duas vezes e meia maior que a média histórica para todo o mês, que é de 284,9mm. O recorde marcou o maior índice pluviométrico para abril em 30 anos, segundo a Defesa Civil de Salvador (Codesal).

Apesar dos números, dados registrados até o último dia 6 pela Sesab apontam para uma queda no índice de óbitos e casos de leptospirose na Bahia. Enquanto 2022 teve 107 internações e 25 mortes, antes 90 hospitalizações e 18 óbitos em 2023.

Especialistas apontam que a lama de enchentes tem alto poder infectante, assim como o contato com água desses alagamentos. Traçando um paralelo, foi entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 que o estado foi atingido por fortes chuvas, que deixaram 27 mortos, 523 feridos e 30 mil desabrigados. A projeção é que 1 milhão de pessoas tenham sido atingidas em mais de 72 municípios.

Conforme cartilha do Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais - principalmente ratos - infectados pela bactéria Leptospira.

A penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas.

O período de incubação pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 e 14 dias após a exposição a situações de risco.

 

Fonte: Com informações do Jornal Correio

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.