Número de casos das 'Febre Oropouche' é maior nas cidades de Teolândia, Laje e Mutuípe

Aumentaram os casos de 'Febre do Oropouche' na Bahia. Segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), até o dia 20 de abril, foram registrados 154 casos. No momento, a entidade estadual explicou que as ações de investigação epidemiológica nas regiões foram intensificadas.

Os municípios notificados foram: Feira de Santana (1), Ibirapitanga (3), Camacan (1), Camamu (1), Gandu (12), Igrapiúna (5), Ituberá (1), Piraí do Norte (1), Taperoá (15), Valença (10), Wenceslau Guimarães (3), Amargosa (3), Laje (18), Jiquiriçá (1), São Miguel das Matas (2), Mutuípe (19), Salvador (3), Jaguaripe (3), Presidente Tancredo Neves (9), Santo Antônio de Jesus (6), Teolândia (36) e Maragogipe (1).

Técnicos da Vigilância Epidemiológica do Estado estão fazendo a captura do vetor, o mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, para identificar se os animais estão infectados. Esse trabalho busca compreender melhor o cenário da doença na Bahia.

Em nota, a diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado informou que é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. É recomendável ainda que, com a apresentação de sintomas, a pessoa busque atendimento médico.

A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.

O que é a 'Febre do Oropouche'?

A 'Febre do Oropouche' é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses, o que ressalta a importância de um diagnóstico preciso.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado está realizando investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença na Bahia. Apesar dos casos confirmados, não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública, considerando o caráter não endêmico do vírus na região.

Tratamentos e prevenção da doença

Não existe tratamento específico para a 'Febre do Oropouche', sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.

A Sesab orienta que a população continue com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário.

Fonte: iBahia - Foto: Reprodução

 

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