Em reunião realizada, no dia 09 de Fevereiro, na sede da Prefeitura de Valença, pelo Comitê municipal de COVID, foram discutidas ações que devem ser implementadas para prevenir a proliferação do Coronavírus e suas variantes no município, além da divulgação dos números atuais e projeção de cenário para os próximos dias.

Dentre os pontos levantados durante a reunião, o mais emblemático foi o fechamento total de um banco particular, após ter sido detectado um caso positivo entre os funcionários. ‘‘hoje fizemos uma análise do que poderia acontecer com relação a covid e essa variante ômicron, mas segundo a avaliação do nosso secretário de saúde, os casos são maiores com mortalidade bem menor e previsiona um declínio muito grande em relação aos casos, sobre o fechamento da agência do Bradesco por orientação superior, nós convidaremos o gerente para que nos dê explicações plausíveis a Prefeitura  e também a Casa do Empresário.'' , declarou Jairo Baptista, Prefeito de Valença.

“Eu acho que vamos ter uma queda dos números essa semana porque houve um decréscimo nos últimos quatro dias no número de atendimentos no gripário. Isso é visível ao povo de Valença que passava em frente.”, afirmou Alberto Martins, Secretário de Saúde. Já Jéssica Silva Rocha, diretora Municipal de Vigilância Sanitária, avaliou que “a reunião de hoje trouxe um pouco mais de esperança, em relação ao mês de Janeiro. A nossa perspectiva é que haja um declínio, mas precisamos continuar com as medidas de prevenção e estimular que a população procure as unidades de saúde para fazer a vacinação”. 

Outro ponto polêmico foi a festa realizada na cidade, dia 30 de Janeiro, e que deveria ter seguido os protocolos de biossegurança, conforme preconizou o decreto do Governo do Estado, o que parece que não ter acontecido. “Acho que essa é uma situação em que a gente perde a credibilidade, perde a credibilidade aquele que não cumpre seus compromissos. Isso prejudica a todos, mas muito mais aquele que não é mais confiável.”, disse Jaime Godinho, representante do Rotary Club.

Já o Vereador Reginaldo Araújo acredita na responsabilidade coletiva sobre o acontecido: “A maioria deliberou pela realização do evento, o que não pode é ficar ‘vilanizando’ o empresário dono da festa, quando essa responsabilidade deve ser compartilhada tanto pela Prefeitura Municipal que deveria ter utilizado o efetivo da guarda municipal, o pessoal da vigilância sanitária e outros atores da gestão para haver o controle do evento”. A festa ainda está sob análise, aguardando que a Polícia Militar se pronuncie para que sejam tomadas as medidas punitivas, caso necessárias, e que envolvem multa e cassação do alvará.

“A prefeitura vai agir nesse sentido, pois o banco precisa se munir de equipes suficientes, caso esteja um afastado de COVID, bem como fazer todos os procedimentos de sanitização e defesa quando acontecer algum fato desse e não simplesmente fechar”, afirmou Eduardo Dantas, Conselho Superior da Casa do Empresário de Valença. A medida adotada pela instituição financeira privada causou prejuízos aos usuários do banco que não puderam movimentar receitas durante o período.

Para o Secretário municipal de Turismo, Fred Rehem, “é importante mantermos o cuidado e que a gente possa manter os festivais e estamos buscando recursos junto ao Governo do Estado para eventos, sem shows para trazer atrativos para que o turismo não seja sazonal, seja o ano todo e ajude o Guaibim a se reerguer”.

O Presidente da ACE, Vidalto Oiticica, cobrou explicações e respeito do banco privado, do qual a Prefeitura e a Casa do Empresário são grandes clientes, e parabenizou empresariado e colaboradores por estarem empenhados no cumprimento dos protocolos de biossegurança, o que tem contribuído significativamente para a diminuição dos casos de COVID no município.

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Fotos/Fonte: Jornal Valença Agora

 

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