Conselho Comunitário reforça pedido de abertura integral do comércio

Representantes dos empresários e demais membros do Conselho Comunitário solicitaram que o comércio volte a funcionar de segunda a sábado

Aconteceu nesta terça-feira (28), mais uma reunião do Conselho Comunitário, órgão que conta com a participação da Casa do Empresário de Valença, instituição formada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Valença – CDL, associação Comercial e Empresarial de Valença – ACE e Sindicato do Comércio Varejista de Valença – SINCOMVAL; OAB subseção Valença, Prefeitura de Valença; Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Valença – SECVALENÇA e Universidade do Estado da Bahia – UNEB campus Valença.

         O debate central foi em torno da reabertura integral do comércio, de segunda à sábado, pleito defendido pelo Conselho como contribuição para a redução das aglomerações, com a maior oferta de horários para que os consumidores não se aglutinem em apenas um turno.

Eduardo Dantas, presidente da CDL. Foto: JVA

         Participaram do diálogo representando os empresários, Eduardo Dantas presidente da CDL; Antônio Jorge, presidente da ACE; João Deolino e Reinaldo Mercês, respectivamente, presidente e vice-presidente do SINCOMVAL; a gerente executiva da Casa do Empresário, Camila Reis e os diretores Mateus Menezes e Vidalto Oiticica. O poder público municipal esteve representado pela procuradora municipal Maristela Vieira, pelo subprocurador Adolfo Souza e pelo secretário de Indústria e Comércio, Paulo Martins, pela diretora da Vigilância Sanitária e Saúde, Aitala Sena e pela coordenadora da Vigilância Sanitária, Maíra Rosemberg. Também presente, o presidente do SECVALENÇA, Adeson Matos.

Além do pedido de reabertura, o Conselho alertou a Prefeitura para a necessidade de intensificação das barreiras sanitárias, fiscalização e ordenamento dos ambulantes e das filas das agências bancárias e lotéricas. De acordo o presidente da CDL, Eduardo Dantas, a Prefeitura é responsável pelo ordenamento e tem o poder de exigir aos bancos que funcionem 100% da sua capacidade de atendimento, para diminuir e agilizar o andamento das filas.

“Os índices de contaminação estão caindo conforme números já demonstrados, e agora o que solicitamos do município é uma ação também contundente no que diz respeito à fiscalização para que a gente se sinta cada vez mais seguros, e fazemos o nosso pleito sem qualquer receio, pois já está mais do que comprovado que a aglomeração existente se restringe às lotéricas e bancos e não ao comércio, segmento este que é extremamente importante para a arrecadação municipal, a empregabilidade, a área social, portanto esperamos que o mesmo seja aberto em horário integral, de segunda a sábado”, destacou Eduardo Dantas, presidente da CDL.

Antônio Jorge, presidente da ACE. Foto: JVA

Antônio Jorge, presidente da ACE ressaltou que por tudo que já foi discutido e apresentado de soluções, a abertura do comércio é inadiável. “Por todos os pontos que identificamos durante esse período que estamos nos reunindo atacando causas e procurando soluções, hoje entendemos que será possível abrir o comércio em todo o seu período, mas é preciso resolver ainda os pontos que observamos: intensificação da fiscalização e das barreiras sanitárias nos quatro cantos da cidade, remoção dos ambulantes de forma saudável para um ambiente determinado pela Prefeitura, isolamento do calçadão para veículos pesados até a conclusão da obra e disciplinamento junto aos bancos”, pontuou.

Paulo Martins, secretário municipal. Foto: JVA

Sobre a obra de reforma do Calçadão, o secretário Paulo Martins falou ao JVA que a previsão para término é daqui a dois meses. Segundo Paulo, o atraso nos repasses do Governo Federal impactou o cronograma inicial que previa inauguração em junho passado.

O secretário considerou a reunião positiva e afirmou que o município começa a retomar sua estabilidade. “Temos os leitos de UTI, o Centrinho funcionando, os números de casos em queda, então as pessoas estão começando a entender mais os decretos municipais. Estou sentindo que está tudo começando a voltar à normalidade”, opinou.

Mateus Menezes, diretor da Casa do Empresário. Foto:JVA

O diretor da Casa do Empresário Mateus Menezes voltou a sugerir que o município controle a entrada de pessoas do Calçadão e ordene os ambulantes em local apropriado. “O município deve fazer esse controle dos ambulantes, hoje a gente vê uma desordem total, se o objetivo é não aglomerar, esses ambulantes estão sendo o pivô da aglomeração, o que acaba complicando todo o esforço que estamos fazendo aqui. Além dos ambulantes, tem a questão do controle do acesso ao calçadão que também já sugerimos, que vai bloquear a questão da aglomeração”, afirmou.

Adeson Matos, presidente do SECVALENÇA. Foto: JVA

Adeson Matos, que representa os trabalhadores do comércio fez coro aos pedidos dos empresários. “Nosso pleito comunga com o do empresário em relação à abertura integral do comércio, mas nós sugerimos que as empresas trabalhem com turmas diferentes para ser mais viável para a saúde do trabalhador”, considerou.

Maristela Vieira, procuradora municipal. Foto; JVA.

A procuradora do município, Maristela Vieira acrescentou que o poder público fará primeiramente um trabalho educativo com os ambulantes, com carro de som conscientizando-os sobre a necessidade do cumprimento das orientações.

Aitala Sena, diretora da Vigilância Sanitária e Saúde. Foto: JVA.

A diretora da Vigilância Sanitária e Saúde, Aitala Sena considerou a reunião proveitosa. “Várias opiniões, várias cabeças pensantes, todos buscando melhoria e visando contribuir com críticas construtivas, com informações, com sugestões, e estamos aqui para ouvir a todos de forma indiscriminada, atendendo na medida do possível as reivindicações com a responsabilidade compartilhada e a gestão participativa”, frisou.

João Deolino, presidente do SINCOMVA. Foto: JVA.

“Espero que o prefeito ouça nossas sugestões, o consenso geral que é o comércio aberto de segunda a sábado”, desejou João Deolino, presidente do SINCOMVAL.

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Fonte/Fotos: Jornal Valença Agora