Desequilíbrio hormonal pode provocar depressão, ansiedade e até infertilidade nas mulheres Jornal Valença Agora 16 de janeiro de 2023 Ciência e Saúde, Notícias Baixa autoestima, depressão, medo, ansiedade e irritação. Esses sintomas tão comuns hoje em dia, podem estar ligados a uma série de fatores. O que a maior parte das mulheres não percebe de imediato, é que eles podem estar sendo gerados não pela pressão do trabalho ou pela vida acelerada, mas sim, pelo estrogênio desregulado. Esse hormônio vai muito além da produção das características femininas e da manutenção da fertilidade. Em taxas anormais, ele pode ocasionar uma série de problemas para a saúde da mulher, inclusive a infertilidade. "Os hormônios são a orquestra do nosso corpo. O estrogênio participa da regulação da taxa metabólica basal e do metabolismo de insulina, mantendo os níveis de glicose estáveis. Por isso, na menopausa, quando as mulheres reduzem a sua produção natural de estrogênio, elas se sentem mais cansadas, desanimadas, perdem músculo e ganham peso", explica a Dra. Isa Rocha, do IVI Salvador. A baixa dosagem do estrogênio, como citado, pode resultar em baixa autoestima, depressão, medo, ansiedade e irritação. Quando a mulher está perto de menstruar, a baixa dosagem pode levar também às dores de cabeça. Na menopausa, agrava os problemas musculoesqueléticos. Já o estrogênio muito alto também pode trazer consequências indesejáveis, tais como dores nas mamas, alterações de humor, retenção de líquido e ganho de peso que pode evoluir para problemas de saúde mais graves, como diabetes, hipertensão arterial e síndrome metabólica. Em colaboração com outros hormônios, o estrogênio é muito importante para a fertilidade. Os altos níveis de estrogênio podem causar problemas de saúde não somente na mulher. Afinal, tanto mulheres quanto homens produzem estrogênio. O balanço entre esses hormônios em cada gênero e o nível certo é fundamental para a saúde. Para diagnosticar o excesso de estrogênio (ou a baixa dele), é realizado um exame de dosagem no sangue. Cuidar da alimentação ajuda a melhorar os níveis de estrogênio. Um dos alimentos mais importantes para incluir na rotina alimentar é a soja (e todas as suas variações). Os grãos carregam isoflavona, molécula que, no organismo, têm ação semelhante à do estrogênio. Ela é um alimento que ajuda a diminuir os riscos de câncer. O estrogênio O estrogênio é produzido nos ovários, nas glândulas suprarrenais e nas células de gordura. Durante a puberdade, esse hormônio promove mudanças no corpo da menina. Fazendo com que apareçam os pelos, acentuem as curvas e cresçam os seios. Internamente, outras transformações acontecem e preparam o aparelho reprodutivo para a vida adulta. Todos os meses, o estrogênio também participa do controle do ciclo menstrual. Este hormônio tem um papel fundamental no preparo do endométrio para que haja a implantação. Se não houver gravidez, os níveis diminuem rapidamente e a mulher menstrua. Porém, caso tenha acontecido a implantação, o estrogênio e a progesterona ajudarão na sua manutenção até que a placenta esteja formada e pronta para sustentar a gravidez. Fonte: RMANJ Primeira instituição médica em Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. http://www.rmanj.com/ Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website