A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) promoveu, nesta segunda-feira (21), a primeira edição do Fórum dos Gestores da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Feagri). O evento, idealizado pela pasta, foi realizado na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A programação foi acompanhada por gestores de 115 municípios baianos de forma gratuita e contou com palestras que apresentaram oportunidades e desafios do setor agropecuário do estado.

 “O primeiro Feagri é uma parceria estratégica entre a nossa secretaria e as secretarias dos 417 municípios do estado. Hoje, vivemos um grande momento na agricultura. Representamos em torno de 28% da economia do estado, mais de 50% da pauta de exportação, produzimos um terço dos empregos gerados. Empregos, aliás, gerados, em sua maioria, com maior velocidade e menor exigência de qualificação. Quero levar essa mensagem a cada gestor da agricultura para que possamos criar uma cultura da importância econômica, social e ambiental da agricultura em cada município”, declarou o titular da Seagri, João Carlos Oliveira.

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O Feagri atende à Portaria 70/2021, publicada em outubro do ano passado pela Seagri, e tem o objetivo de auxiliar prefeitos e gestores municipais da agricultura nas ações de formação, capacitação em gestão e em desenvolvimento de políticas públicas dos setores ligados aos negócios do campo. “Eu tenho certeza de que as discussões neste fórum vão contribuir substancialmente com a agricultura na nossa Bahia”, afirmou o prefeito de Dom Basílio, também presidente do Consórcio da Bacia do Paramirim e diretor da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia (FecBahia), Roberval Meira.

 O fórum passa a oferecer, ainda, acesso às instituições que orientam sobre os números dos negócios do campo, como a Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), presente ao evento e cujo representante deu um panorama sobre os números do agronegócio baiano. O Feagri pretende facilitar, ainda, as relações dos municípios com entidades que possuem linhas de crédito para o setor rural, como o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste.

 “Estamos vivendo uma revolução no campo e precisamos dimensionar a importância disso. Vejam, a Ford, na Bahia, tinha cerca de 4.800 empregos de carteira assinada e sua existência criava outros cerca de 12 mil empregos na cadeia produtiva. O Mercado do Produtor, de Juazeiro, em plena atividade, gera cerca de seis mil empregos diretos e certamente, contando os indiretos, chegamos ao patamar total de uma Ford. Ou seja, a agropecuária e sua cadeia emprega, e muito, e isso deve ser entendido pelos prefeitos dos municípios, que precisam incentivar mais o setor”, comentou o chefe de gabinete da Seagri, Alisson Gonçalves, citando o famoso entreposto de produtos agropecuários da cidade de Juazeiro.

Além dos secretários e gestores dos municípios, estiveram presentes secretários de Estado, como Josias Gomes (Desenvolvimento Rural) e representantes de entidades como a Superintendência Federal da Agricultura (SFA/Mapa), a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae/BA), a Federação dos Consórcios Públicos do Estado da Bahia (FecBahia), a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), a União dos Municípios da Bahia (UPB), a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) dentre outras.

Texto: Lina Magali/Secom e Ascom Seagri
Fotos: Div./Ascom Seagri

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