Alunos do IF Baiano paralisam atividades em luta por liberdade de expressão

Os alunos do IF Baiano Campus Teixeira de Freitas, iniciaram nesta quarta-feira, 4, uma paralisação que segundo eles, tem o objetivo de defender a liberdade de expressão dos discentes.

O movimento foi iniciado depois que dois alunos foram punidos, porque segundo a denúncia de uma empresa terceirizada que atua no Campus, os estudantes teriam acusado o Diretor Geral Marcelito Trindade de desvio de recursos financeiros destinados à aquisição de gêneros alimentícios da instituição.

Os alunos denunciados foram suspensos por três dias, segundo os manifestantes, sem provas. A decisão ainda teria sido tomada em uma reunião sem a presença do responsável de um dos estudantes acusados.

“Sensibilizados pelo caso, utilizando do argumento que a acusação não se baseia em provas, a forma injusta que a punição foi concebida aos alunos, e a falta de representatividade dos alunos nas comissões de julgamentos de suspensão, além de explorarem também outras pautas não relacionadas a estas como a falta de professores da matéria propedêutica física e a irregularidade na entrega de gêneros alimentícios no refeitório da instituição. O corpo docente, junto com o Grêmio Estudantil Lampião decidiu realizar a paralisação durante três dias, período que corresponde o tempo da suspensão dos alunos acusados. Em ressalva, vale lembrar que no dia 4 de maio, os estudantes contavam com a presença do Conselho Tutelar para avaliação do caso”, diz um trecho do documento divulgado pelos alunos.

Além da questão da punição dos alunos, entraram na pauta de reivindicação do movimento, o fornecimento esporádico dos gêneros alimentícios do refeitório, maior representatividade discente na comissão disciplinar, sobrecarga do professor de física, que tem acarretado na diminuição do rendimento do alunado e do educador, dominabilidade da área, reforma do ponto de ônibus, precariedade estrutural das salas, falta de professores dos componentes curriculares dos cursos técnicos e controle de pragas no campus, em especial no refeitório.

FonteSulbahianews