Confira quais são os principais mitos e verdades sobre os remédios para emagrecer, tirando suas dúvidas sobre o tema.

Em um mundo que está cada vez mais antenado na mídia, a busca por um corpo perfeito e livre de gordurinhas se tornou uma verdadeira obsessão.

O grande problema é que muitas pessoas acabam caindo nos conselhos de desentendidos e se aventuram em remédios para emagrecer sem qualquer recomendação médica, comprometendo seriamente a saúde.

Pensando nisso, hoje falaremos sobre os mitos e verdades dos remédios para perder peso, conferindo tudo sobre esse assunto polêmico!

Pronta para saber mais sobre o assunto? Continue sua leitura até o final!

As verdades por trás dos remédios utilizados para o emagrecimento

  1. Muitos remédios emagrecem de verdade

No Brasil, quatro fórmulas de remédios realmente colaboram para a perda de peso.

O grande problema é que elas não funcionam para todas as pessoas e também podem levar a sérios efeitos colaterais.

Dessa maneira, precisam ser tomadas com o máximo de orientação médica, evitando riscos para a saúde. E é por esse motivo que a maioria dos remédios só são vendidos com retenção de receita pela farmácia e não podem ser tomados por tempo indeterminado.

Dentre as fórmulas principais, podemos citar:

  • Orlistate;
  • Liraglutida;
  • Lorcaserina;
  • E sibutramina.

 

Mas atenção: os remédios não têm o mesmo mecanismo de funcionamento em todos os pacientes e pode ser que um deles não funcione para você! Esse é um motivo adicional para procurar ajuda médica antes de tomar um remédio para perder peso.

  1. Remédios para emagrecer podem ser perigosos

Os remédios podem até emagrecer, mas como “brinde” eles podem trazer sérios problemas e até comprometer a saúde devido a seus efeitos colaterais.

Vamos conferir alguns exemplos:

  • Sibutramina: a famosa sibutramina gera efeitos colaterais como: insônia, taquicardia, ansiedade e dores de cabeça – aumentando as chances de infarto e derrame;
  • Orlistate: essa fórmula compromete todo o trato intestinal, causando o aumento dos gases e das cólicas, além de interferir sobre as fezes;
  • Lorcaserina: esse remédio gera náuseas, boca seca e prisão de ventre, podendo atrapalhar a qualidade de vida do paciente;
  • Liraglutida: é capaz de provocar diarreia, enjoo e vômitos.

Com todos esses efeitos colaterais, já deu para entender que os remédios para emagrecer podem comprometer a saúde e precisam ser muito bem regulados – com apoio médico adequado!

  1. Os medicamentos podem ajudar a tratar a obesidade

Isso é verdade!

Desde que bem acompanhados pelo médico e utilizados com saúde e segurança, os medicamentos podem ser uma ajudinha eficiente para emagrecer, principalmente em pacientes que sofrem com a obesidade – uma doença crônica preocupante.

 

Mitos relacionados com remédios para perder peso

  1. Os laxantes ajudam a emagrecer

Um tremendo erro é consumir remédios laxantes achando que isso vai fazer o paciente perder peso.

Os laxantes são indicados para a prisão de ventre, promovendo a eliminação de líquidos e nutrientes – e não das gordurinhas.

Por esse motivo, laxantes não devem ser utilizados com a finalidade de perder peso. A longo prazo, essa ação errônea pode prejudicar o intestino e desidratar todo o organismo, trazendo prejuízos sérios.

  1. A longo prazo, quem toma medicamentos para emagrecer não precisa controlar a dieta ou fazer exercícios

Um grande erro é pensar que os remédios funcionando a longo prazo extinguem a necessidade de controle da alimentação e prática de atividades físicas.

Em um curto período de tempo, principalmente no início do tratamento, os remédios podem sim emagrecer sem qualquer ajuda extra. Mas a longo prazo isso não acontece.

Portanto, se a pessoa parar de tomar o remédio, mas não mudar de vida e adotar hábitos saudáveis, ela irá recuperar todo o peso novamente – podendo gerar um quadro ainda pior.

  1. Só pessoas preguiçosas tomam remédio para perder peso

Esse é um mito terrível!

Muitas pessoas pensam que quando uma pessoa não consegue perder peso, ela é preguiçosa e não faz dietas ou exercícios corretamente.

Mas a situação pode depender de vários fatores, e muitos pacientes não emagrecem nem com a rotina rígida – podendo ser auxiliados pelos medicamentos.

E quando nada mais parece funcionar?

Se o seu caso de perda de peso já não é resolvido nem com alimentação equilibrada, dietas ou com prática constante de atividades físicas, o melhor é procurar indicação médica para tratamentos adequados – e não sair por aí tomando o medicamento que as vizinhas indicam.

Caso o sobrepeso já tenha gerado complicações sérias de saúde, uma cirurgia de redução de estômago pode ser considerada, mas sempre deve requerer um ótimo planejamento por parte do médico e paciente – pois envolve mudança radical no ritmo de vida.

Dicas extras para perder peso

Além de optar por uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e auxílio médico com tratamento específico (e até o uso de medicamentos), algumas dicas podem ajudar a perder peso de maneira mais saudável:

  • Tome muita água!

A água é responsável por deixar as reações metabólicas aceleradas e estimular a queima de calorias – principalmente se for consumida gelada.

 

Com isso, tomar água é uma ação saudável que colabora de maneira incrível na hora de perder peso!

  • Capriche nos aeróbicos

Os exercícios aeróbicos são os mais eficientes para emagrecer, pois eles estimulam a queima de gordurinhas e deixam o metabolismo bem ativado.

O legal é que a maioria das modalidades são bem divertidas e você pode escolher a versão que mais se adapta ao seu gosto.

Para definir melhor o corpo e os músculos, a musculação é um anaeróbico bem indicado para acompanhar a perda de peso – sendo ótimo para transformar a massa gorda em magra (de maneira saudável).

  • Faça uma reeducação alimentar

Nunca é tarde para considerar uma alimentação mais saudável e equilibrada, prezando por saúde e qualidade de vida. Que tal abandonar os excessos?

Considerações finais

         Agora que você conferiu grandes mitos e verdades relacionados com os remédios para emagrecer, não esqueça de consultar um médico de confiança caso esteja pensando em iniciar seu tratamento.

         Além disso, tenha em mente que uma dieta adequada e a prática de atividades físicas são ótimas soluções, principalmente prezando por saúde a longo prazo!

 

Crédito da imagem: healthline.com

 

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