Fechando o ‘Fevereiro Roxo’, mês de conscientização da Fibromialgia, grupos de Valença, Taperoá e Presidente Tancredo Neves se uniram para a realização de uma caminhada na tarde desta quinta-feira (29), em Valença. Pacientes fibromiálgicos, em sua maioria mulheres, alertaram a sociedade - distribuindo panfletos pelas ruas da cidade - sobre a importância de conhecer a doença crônica que é a fibromialgia.

Uma das coordenadoras do Grupo de Pessoas com Fibromialgia de Valença, Patrícia Guerra, reforça que o objetivo da caminhada “é chamar a atenção da sociedade para doenças ocultas e invisíveis”.

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Patrícia Guerra, do Grupo de Pessoas com Fibromialgia de Valença (Foto: Valença Agora)

“Nós, pessoas com fibromialgia, sofremos discriminação, preconceito devido a doença não ser aparente, então a gente não tem marcas pelo corpo que sejam de fácil identificação. Quando a gente chega em uma fila de prioridade, as pessoas ficam olhando, porque muitas de nós somos pessoas jovens que não temos credibilidade por conta de não ser uma doença aparente. Então, estamos aproveitando esse último dia do mês de fevereiro para conscientizar a sociedade sobre a importância e a gravidade dessa doença”, explanou Patrícia.

O grupo também visa mobilizar o poder público para que respeite e reconheça a fibromialgia como uma doença que requer um atendimento e atenção especiais.

Fibromialgia

A fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. A doença pode aparecer depois de eventos graves como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção.

O motivo pelo qual pessoas desenvolvem a doença ainda é desconhecido. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afete cerca de 3% da população. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre 30 e 60 anos.

O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Outros sinais são:

Dificuldade de definir quando começou a dor;

Sentir ainda mais dor ao final do dia;

Maior sensibilidade ao toque;

Sensação de inchaço;

Alteração do sono;

Contração muscular;

Fadiga;

Depressão.

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