O ano de 2022 foi o quinto mais quente do mundo, desde que já registros. Os dados são do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Programa de Observação da Terra da União Europeia, o Copernicus.

O Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, que reúne dados globais que recuam a 1959, é assegurado pelo Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo, uma organização intergovernamental.

De acordo com este serviço, o ano 2022 foi o quinto mais quente no mundo, depois de 2016, 2020, 2019 e 2017, com a temperatura média a fixar-se 0,3ºC acima do período de referência de 1991-2020, equivalendo aproximadamente a 1,2ºC acima da do período de 1850-1900.

Em algumas regiões e países, como Médio Oriente, Ásia Central, parte da Europa Ocidental, nordeste e noroeste de África, China, Coreia do Sul e Nova Zelândia, 2022 foi o ano mais quente.

O fenômeno natural ‘La Niña’, que produz efeitos no clima devido ao arrefecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico, persistiu durante grande parte de 2022 e pelo terceiro ano consecutivo.

Segundo o Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, as temperaturas relativamente baixas e a elevada precipitação no leste da Austrália, em 2022, “são características climáticas tipicamente associadas às condições do ‘La Niña'”.

Segundo ano mais quente na Europa

O ano de 2022 foi o segundo mais quente na Europa desde que há registo e trouxe ao continente ondas de calor “prolongadas e intensas”, seca e aumento de incêndios florestais, revelam dados climáticos hoje divulgados.

De acordo com este serviço, o ano de 2022 foi o segundo mais quente na Europa, depois de 2020, com todo o continente, à exceção da Islândia, a registar temperaturas acima da média para o período de referência de 1991-2020.

Com informações da RTP

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