Desde que o Senado afastou definitivamente Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República que manifestantes contrários à decisão se mobilizam em diversas cidades do País.

Em São Paulo, as manifestações contrárias à Michel Temer têm sido intensas desde o dia 31. No primeiro ato, a Polícia Militar de São Paulo reprimiu os manifestantes e no confronto, uma das manifestantes, Deborah Fabri (19 anos), perdeu a visão do olho esquerdo. A ouvidoria da PM/SP pediu para o Ministério Público Estadual apurar a responsabilidade da mesma sobre o fato.

Já em Salvador, as manifestações têm seguido o mesmo ritmo intenso. Desde o dia 31 que manifestantes saem às ruas para pedir a saída de Michel Temer. A ideia principal dos manifestantes – partidários do PT e de outras siglas de esquerda – é convocar eleições gerais para que o povo possa decidir quem deve, de fato, assumir a Presidência até 2018. Eles tentam reeditar o movimento “Diretas Já!”que ocorreu na década de 1980.

Em Salvador, aconteceram manifestações nos dias 31 de Agosto, 1º e 2 de Setembro, tendo este último reunido 5.000 pessoas de acordo com organizadores. Ainda estão previstos atos para os dias 3, 4 e 7 de Setembro, o que deve causar mais transtorno para quem está nas regiões onde se concentram as manifestações.

Já no Baixo Sul, as manifestações – que estão sendo convocadas pelas redes sociais – estão previstas para acontecer dia 4 (em Valença) e dia 7 (em Ituberá), durante o tradicional “grito dos excluídos”, realizado desde 1995.

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