Desde 2015 setembro é o mês em que o combate ao suicídio fica em maior evidência devido a campanha Setembro Amarelo, que foi instituída com o foco na prevenção da ocorrência de suicídios a partir de ações de conscientização sobre o tema.

A cada 40 segundos uma pessoa se suicida em algum lugar do mundo (dados da OMS). O suicídio não acontece apenas em países de alta renda. Acontece em todas as regiões do mundo. Inclusive, 79% dos suicídios ocorrem em países de baixa e média renda, ou seja, atinge do pobre ao rico. Trata-se de um grave problema de saúde pública, que muitas vezes pode ser evitado com a intervenção correta em tempo oportuno. E como esse tipo de ação não escolhe mês para acontecer, que consideremos o ano todo amarelo, assim podemos falar sobre esse tema tão sensível a todo momento e assim prevenir muitos casos. Todos os dias, pelo menos 38 brasileiros tiram suas próprias vidas. Todos esses números poderiam ser evitados ou reduzidos consideravelmente com políticas eficazes de prevenção do suicídio, empatia e olhar sensível da sociedade.

O suicídio ainda é um tabu e os transtornos mentais ainda são estigmatizados e discriminados. Segundo a OPAS/OMS, 800 mil pessoas morrem de suicídio todos os anos. Essa é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 – 29 anos. Intoxicação exógena, enforcamento e armas de fogo estão entre os métodos mais comuns de suicídio em nível global.

É claro que essa é uma questão complexa e delicada, que envolve diversos fatores e por um conjunto de circunstancias psicológicas, biológicas, sociais e culturais, que predispõe o sujeito a interromper sua vida. Sendo assim, os esforços precisam ser abrangentes e contínuos a fim de conscientizar, acolher e ajudar aqueles que precisam. Precisamos todos ficar atentos aos sinais. Eles existem e são perceptíveis. Na edição nº905 do JVA,  págs. 20 e 21, falamos sobre o tema apresentando não só os diversos sinais que pessoas predispostas ao suicídio apresentam, mas também como ajudar. São informações que todos temos a obrigação de conhecer.

Importante compartilhar também com aqueles que estão deprimidos ou angustiados, a importância de buscar ajuda o mais rápido possível. Existem alternativas ao suicídio e buscar o auxílio adequado é o primeiro passo. Os acompanhamentos médicos e psicológicos são as maneiras mais eficazes de tratamento. Portanto, a grande maioria das mortes por suicídios podem ser evitadas e o diálogo sobre o assunto é o melhor jeito de fazer isso, mas para dialogar é preciso perceber os sinais. Leia, aprenda e salve vidas.

 

Fonte: setembroamerelo.com

Imagem em destaque: Reprodução/Internet

 

 

 

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