Conheça iniciativas de combate à pobreza

O Brasil registrou, no ano de 2017, um dado para lá de preocupante. Segundo a Síntese dos Indicadores Sociais 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento no número de pessoas em situação de extrema pobreza — passando de 13,5 milhões para 15,2 milhões. No estudo, esse crescimento foi registrado em todo o país, com exceção da Região Norte, onde ficou estável.

 

O trabalho dos pesquisadores teve como principal fonte de dados para a construção dos indicadores a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2012 a 2017 e reúne algumas informações estarrecedoras, que mostram por que a pobreza deve ser combatida no Brasil, entre elas um aumento na proporção de pessoas abaixo da linha de rendimentos. Em 2017, esse percentual era de 26,5%, enquanto no ano anterior ficou em 25,7% — uma variação de 52,8 milhões de cidadãos para 54,8 milhões. O Banco Mundial considera pobre quem tem rendimento de até US$ 5,50 por dia — o equivalente a R$ 406 por mês.

 

A pesquisa identificou ainda as condições de vida da população brasileira. No ano passado, cerca de 27 milhões de pessoas viviam em moradias com ao menos uma das quatro inadequações analisadas: características físicas, condição de ocupação, acesso a serviços e presença de bens no domicílio. A residência inapropriada foi o que atingiu o maior número de pessoas: 12,2 milhões de brasileiros (ou 5,9% da população do país). Isso significa adensamento excessivo, quando há residência com mais de três moradores por dormitório.

 

Segundo o estudo, 15,1% dos brasileiros viviam em residências sem abastecimento de água. Ainda em relação à falta de melhores condições de vida, o Acre foi o Estado brasileiro com maior índice de pessoas sem banheiro em suas casas (18,3%), enquanto o Piauí concentrava o maior número de pessoas sem acesso a uma rede de esgoto (91,7%).

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No mesmo ano de 2017, 10% dos brasileiros viviam em domicílios sem coleta direta ou indireta de lixo. O aumento da população pobre brasileira, de acordo com o IBGE, tem relação com a crise financeira. E o desemprego é um dos pontos primordiais para a concretização desse quadro. A taxa de desocupação subiu para 12,5% em 2017. Quatro anos atrás, era de 6,9%.

 

Isso quer dizer que, entre 2014 e 2017, houve um acréscimo de 6,2 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Nesse período, a desocupação cresceu em todas as regiões do país e em todos os grupos etários. Em domicílios nos quais a pessoa de referência é uma mulher sem cônjuge e com filhos até 14 anos, 56,9% se encontram abaixo da linha da pobreza.

 

Ações de combate à pobreza

A Legião da Boa Vontade (LBV) atua em dezenas de cidades brasileiras e desde seus primórdios vem promovendo programas e ações socioeducacionais permanentes de combate à pobreza no Brasil. Suas 82 unidades contam com escolas de Educação Básica, escola de capacitação profissional, abrigos para idosos, Centros Comunitários de Assistência Social e Centros de Assessoramento prestam atendimento a crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias em situação de vulnerabilidade social.

 

Além de todo o trabalho diário que realiza, a Legião da Boa Vontade promove tradicionalmente, no mês de dezembro, a campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que vai entregar cestas de alimentos a 50 mil famílias atendidas ao longo do ano pela Instituição e por organizações parceiras, garantindo a elas um Natal melhor e mais digno. A iniciativa é a conclusão do atendimento realizado pela LBV durante o ano. Para contribuir com a campanha e com outras ações da LBV basta acessar o site www.lbv.org e fazer a sua doação.

Fonte: Ascom LBV | BA/SE

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