Evento resultou na integração de esforços para a realização de pesquisas sobre a resistência genética à Crosta Negra e a Antracnose

Na última quinta-feira (21), foi realizado um encontro de pesquisadores na Plantações Michelin da Bahia, em Ituberá, no Baixo Sul, com o propósito de intercambiar informações sobre as pesquisas com a Crosta Negra e a Antracnose da Seringueira nos estados de São Paulo e Bahia, definir linhas de pesquisas, temas de projetos e respectivos responsáveis. Trata-se de mais uma ação da Comissão Provisória de Controle e Combate à Crosta Negra - CPCCC.

O evento contou com a participação de Ana Carolina Firmino, doutora em fitopatologia da Universidade Estadual de São Paulo, campus de Dracena (Unesp/SP/Dracena), Jaime Honorato Júnior, doutor em fitopatologia da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Ivo Cairo Cabral Júnior, engenheiro agrônomo, líder do Núcleo de Pesquisas de Seringueira da Michelin Bahia (NPSMB), Luciano Pereira de Oliveira e José Oliveira de Araújo Neto, engenheiros agrônomos do NPSMB, e Isabela Ponso Magalhães que realizará uma pesquisa de mestrado sobre o controle biológico da Crosta Negra, numa parceria entre a Unesp, Michelin e UFOB.

O evento foi coordenado por Adonias de Castro Virgens Filho, pesquisador da Ceplac/Centro de Pesquisas do Cacau e resultou na integração de esforços para a realização de pesquisas sobre a resistência genética à Crosta Negra e a Antracnose, controle químico, controle biológico em campo e seleção in vitro visando a identificação de novos agentes antagônicos.

De acordo com Adonias de Castro, “a Crosta Negra e a Antracnose representam uma ameaça para a Heveicultura, especialmente para a região sudeste da Bahia, onde encontraram condições favoráveis para causar epidemias severas e danos econômicos relevantes. É preciso unir competências que gerem tecnologias visando à competitividade da Heveicultura”, ressaltou.

O grupo conta com a colaboração do pesquisador Dr. José Luís Bezerra, PhD em fitopatologia e contará com o apoio de pesquisadores e instituições de pesquisa do estado de São Paulo, que já desenvolvem trabalhos sobre este importante tema.

 

da redação | Imagem: Assessoria

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.